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PRECARIZAÇÃO DO ENSINO | Pela segunda vez em dois meses, os professores recebem parte dos salários

Pela segundo mês consecutivo, os professores categoria O (contratados temporários) ficaram sem receber corretamente seus salários, prejudicando centenas de famílias mais uma vez. No mês passado, a Secretaria de Educação havia alegado “erro no sistema”. E dessa vez, qual é a desculpa?

quarta-feira 7 de novembro de 2018 | Edição do dia

Pela segundo mês consecutivo, os professores categoria O (contratados temporários) ficaram sem receber corretamente seus salários, prejudicando centenas de famílias mais uma vez. No mês passado, a Secretaria de Educação havia alegado “erro no sistema”. E dessa vez, qual é a desculpa?

Em reunião da direção da Apeoesp, foi informado que a algumas diretorias de ensino já transmitiram a questão para a Secretaria de Educação por terem sido notificadas pelas subsedes. A resposta foi que se enviassem os dados de professores com problemas no pagamento para averiguação. Mandam o sindicato fazer o seu papel.
Esse é o descaso do governo do estado que vemos todos os anos com os professores, principalmente os “categoria O”. Marcio França, vice de Alckmin e governador interino, demonstra o mesmo trato que seu parceiro de chapa, e que sabemos é praxe na política do PSDB, partido de Alckmin e do governador eleito João Doria. De nada importa a eles as condições de trabalho e de vida dos professores, e muito menos que, mesmo fazendo o mesmo trabalho, os contratados estão ainda em pior situação.

Já não basta serem demitidos todo final de ano e não terem os mesmos direitos que os professores efetivos? Já não basta terem que se dividir em 3, 4 e até 5 escolas para compor uma jornada mínima, que sustente com um pouco de dignidade suas famílias?

Ano após ano já provaram em sala de aula e sofrendo todos esses ataques que são grandes professores. São meus colegas de chão de escola! Para que esse tipo de coisa não aconteça mais é que defendemos a efetivação de todos os professores sem concurso. Diferente da direção majoritária do nosso sindicato, que é há décadas dirigido pelo PT, e que não defendem de forma consequente esses professores, propondo apenas amenizar a divisão da categoria em letrinhas que o governo impõe, defendendo que os professores categoria O sejam transformados em categoria F (professores estáveis mas sem os mesmos direitos), e não que ambas as categorias sejam definitivamente efetivadas com todos os direitos iguais.

Exigimos que os salários desses professores sejam devidamente acertados, centavo por centavo. Que o governo utilize já toda a máquina burocrática do estado, que é tão eficiente em assediar e precarizar os professores, para corrigir e não cometer mais esse “erro”. Não vamos aceitar que os professores passem por mais este absurdo!




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