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PEC 241 | Pela rearticulação do movimento estudantil da UNESP contra a reforma do ensino médio e PEC 241

terça-feira 11 de outubro de 2016 | Edição do dia

Elaboramos esse texto enquanto um chamado aos Centro Acadêmicos, organizações estudantis, assembleias e estudantes para em cada Campi rearticularmos um movimento de luta que paute a queda da MP 746 e a PEC 241. Entendemos que um movimento estudantil combativo cumpriu em diversos momentos da história um papel importantíssimo para construção das lutas nacionais. Nesse momento um governo ilegitimo e TEMERario, seguindo na esteira de todas a propostas anteriores do governo Dilma, articula a entrega de todas as riquezas do pais com a privatização da Eletroluz, portos, aeroportos, entrega do pré-sal, desmonte da Petrobras, aumento do desemprego, flexibilização das leis trabalhistas e etc.

Demissões e mais demissões, amigos nossos sem emprego, depressão, sem perspectiva de futuro tem sido o panorama da juventude. Nas universidades estaduais a sonegação e a renuncia fiscal nos orçamentos tem gerado falta de professores e infraestrutura, que compromete o andamento normal dos cursos. A falta de politica de permanência estudantil, desmonte dos cursinhos, moradia, restaurantes universitários, creches, falta de acessibilidade e etc que eram problemas muito grandes com que lidávamos, agora nos é apresentados problemas maiores ainda.

A PEC 241 e outras similares congelam o orçamento da saúde e da educação básica em mais de 20 anos, na pratica, com os índices de inflação sempre altos do Brasil, teremos cortes nos orçamentos e precarização total dos serviços básicos. Com o desmonte direto da educação básica e tendo a forma de ingresso das universidades publicas o vestibular teremos um ensino superior publico mais elitista ainda.

A MP 746, que ataca disciplinas de formação humanística para os estudante com retirada das disciplinas de sociologia, filosofia, artes e educação física, privilegiando a ideia de um ensino voltado aos conteúdos estritos ao mercado de trabalho. Institui formalmente a desvalorização das licenciaturas autorizando a “notórios saber”, ou seja, pessoas não formados nessa área do conhecimento poderem dar aula na rede publica. Anúncios de cursos de 5 semanas de professores já ocorreram. A UNESP é mais afeta pela a MP, pois é que tem mais cursos de licenciatura entre as estaduais.

Para maiores explicações acesse
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Pela construção de planos de luta em cada campi

Entendemos que não basta intenções, mas a articulação de planos de luta em cada campi da UNESP como forma de combater esses ajustes. As entidades dos estudantes e trabalhadores como a UNE, UBES, UMES e a Central Unica dos Trabalhadores (CUT) não se colocam obstinadamente na luta e continuar seguindo seus calendários protocolares. Para o tamanho de nossa tarefa temos que superar velhas concepções e vícios desses aparatos, para isso precisamos construir um movimento estudantil que se coloque em apoio a todos os setores atacados pelos ajustes.

A principio uma desvantagem a pulverização dos campi da UNESP dificulta nossa organização, mas tomando a particularidade de cada campi e sua dispersão pelo estado demonstra sua verdadeira força. O movimento estudantil da UNESP pode ser um catalisador e articulador das lutas pelo interior, rompendo a rotina de atos nas grandes avenidas centrais nas capitais, superar a condição de reboquismo do interior. Com isso ações unificadas são importantes

Para rompermos com os muros da universidade e chegarmos aos trabalhadores e juventude de nossas cidades não teremos efetividade em dialogar sobre nossas pautas de universitários para comunidade, mas a logica contrario buscar algo em comum. Agora com as MP 746 e a PEC 241 temos oportunidade de trazermos pautas comuns entre nós e nossas cidades falando dos desmontes da educação básica e da saúde. Somente venceremos a luta com frentes mais amplas de mobilização, com um movimento estudantil universitário que se coloque ao lado dos secundas e dos demitidos.

Plano de Ação

1)Propomos que em cada assembleia de base se construa um plano de lutas que cada campi avalia sua força para ação. Com debates em salda de aula, mesas redondas, rodas de conversa, café culturais, de atos de rua, intervenções artísticas e etc.
3) Que cada plano de luta paute a unificação com os secundaristas, estudantes da ETEC e dos IFSP que estão em luta.
4) Que se paute a unificação e ação efetiva com a ADUNESP e SINTUNESP nas luta contra os ajustes. Buscar apoio entre os trabalhadores terceirizados.
5)Ampla unidade aos trabalhadores demitidos nas fabricas e empresas. Formação de comitês de trabalhadores e estudantes.
6) Propomos desde de já a constituição de uma campanha democrática aonde em cada assembleia e entidade se manifestem contra a PEC e a MP. Que as representações discentes lutem para conseguir a manifestação de departamentos, conselhos de curso, congregações e notórios contra a PEC e a MP.
7) Rearticulação das reuniões estaduais e dos fóruns dos cursinhos populares.
8) Ações unificadas estaduais




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