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SAPATEIROS DE FRANCA | Patronal calçadista de Franca chantageia sapateiros contra o sindicato

Na última sexta-feira, dia 5 de agosto, na cidade de Franca ouve uma manifestação em frente ao sindicato dos sapateiros. Onde se reuniram cerca de 300 trabalhadores da Carmen Steffens. Os sapateiros reivindicavam um acordo proposto pela patronal de suspender as atividades de trabalho todas as sexta-feiras com redução salarial até que a produção, em baixa devido a crise, se normalize, em contrapartida a patronal se comprometeria a evitar demissões futuras. Trata-se de uma chantagem para com os trabalhadores na qual a patronal ataca o salário para adequar a produção aos seus interesses e otimizar seus lucros. Contudo o sindicato da ASS e Intersindical segue desconfiando da proposta pois a empresa nem ao menos pediu recuperação judicial ou o próprio PPE (Programa de Proteção ao Emprego), sendo que a mesma tem um histórico de perseguição contra o sindicato e faz parte de uma das patronais mais reacionárias da cidade.

quarta-feira 10 de agosto de 2016 | Edição do dia

Vemos que em todos o país existe uma real tentativa de sucateamento dos direitos adquiridos da categoria com ataques constantes que vão de demissões até redução de salário com o avanço da crise econômica. Franca sendo um polo industrial do setor calçadista não seria diferente, a patronal joga o peso de sua crise nas costas de milhares de famílias. Com o aumento do desemprego na cidade milhares de trabalhadores se veem em uma situação de risco constante de demissão, se sujeitando a qualquer acordo absurdo por parte do patrão.

A mídia de direita da cidade ataca sem nenhum pudor o sindicato para assim vitimar o patrão e colocar os trabalhadores contra a atual direção sindical, provocando uma onda de revoltas com seus próprios organismos de luta. A patronal da Carmen Steffens se apropria do constante medo de demissões para também mobilizar os trabalhadores contra o sindicato, isso demonstra uma tentativa de desgaste da relação do aparelho sindical e a categoria. Portanto vemos hoje mais necessário que se construam um sindicalismo orgânico com a base para a educação da categoria para os combates futuros.

Por isso exigimos que a Carmen Steffens abra seus livros caixas e reduza a jornada de trabalho sem redução salarial. Somente assim podemos barrar os ataques contra a classe trabalhadora e fazer com que os patrões paguem pela a crise que eles mesmo criaram.




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