Economista de João Amoêdo (Partido NOVO), Gustavo Franco, defende ainda mais cortes dos direitos dos trabalhadores e do povo brasileiro, para garantir ainda mais o pagamento da dívida pública.
quarta-feira 4 de julho de 2018 | Edição do dia
O ex-presidente do Banco Central (BC) Gustavo Franco, coordenador do programa econômico do pré-candidato João Amoêdo (Partido Novo), classificou como "ridículo" o grau de abertura comercial do Brasil. "Hoje o Brasil tem grau de abertura ridículo. Em qualquer escala de comparação entre países, somos os últimos."
Franco também defendeu a política de ataques aos trabalhadores e aliança com patrões defendida por todo programa do Partido Novo: para ele, os cortes nos gastos públicos é o caminho para que o país tenha "equilíbrio fiscal". Exaltou a política de austeridade fiscal, colocando a partir de 1998, houve 12 anos de superávit primário de 3,5%. "Não tem ideologia em fazer conta e gerar caixa para pagar dívida", disse Franco.
O economista escolhido por João Amoêdo deixa muito clara qual é a principal política do Partido Novo: pagar a dívida pública. Franco, entretanto, esconde em suas falas que mesmo quando as contas públicas fecham positivas, esse valor que supera o gastos é utilizado para pagar a dívida pública. Ou seja, mesmo o superávit não é usado para investir em saúde e educação, mas é saqueado pelo imperialismo e seus banqueiros, quando obrigatoriamente deve ser utilizado para o pagamento da dívida pública.
A dívida pública rouba cerca de R$ 1 trilhão de reais do orçamento público, atacando diretamente o povo pobre com cortes em saúde e educação. Nenhum dos candidatos à presidência se propõe à levar uma política consequente contra este saque das riquezas nacionais pelo capital financeiro, nem mesmo Boulos (PSOL).
Amoêdo e seu economista Franco fazem brilhar ainda mais os olhos do imperialismo sobre o Brasil, quando não só afirmam que pagarão a dívida pública sem pestanejar, como também afirmam que ela será paga ainda que isso custe cortes de gastos e direitos dos trabalhadores, com abertura para o capital estrangeiro arrancar riquezas nacionais e ainda mais dinheiro público destinado ao pagamento desta dívida ilegal, fraudulenta e ilegítima.
Com informações da Agência Estado