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Para defender programa escravista de Bolsonaro, MBL ameaça invadir assembleias estudantis

O Movimento Brasil Livre, tem que feito campanha ofensivamente para o ultra reacionário Jair Bolsonaro, faz chamado para atacar assembleias estudantis que estão acontecendo na USP em rechaço à Bolsonaro e a extrema-direita. Não podemos nos acuar diante dessa tentativa falha do MBL e de outros setores reacionários: é preciso se organizar para combater o avanço da extrema-direita.

quarta-feira 17 de outubro de 2018 | Edição do dia

Em assembleia estudantil realizada na USP, centenas de estudantes se posicionaram contra o Bolsonaro, em rechaço a tudo que ele representa e ao seu discurso de ódio contra a juventude, os negros, as mulheres e os trabalhadores. A partir disso, estudantes estão se organizando em comitês e assembleias para combater o avanço da extrema-direita. Hoje (17), paralisações em diversos cursos estão acontecendo para expressar esse posicionamento político.

Diante da mobilização dos estudantes contra Bolsonaro, o Movimento Brasil Livre (MBL), atuando mais uma vez como capacho de Bolsonaro, anunciou uma ameaça às assembleias, propondo invadi-las as assembleias e acabar com as paralisações, fazendo uso de um método já bastante conhecido da direita de atacar a organização dos estudantes. Ainda que o ato que convocaram via Facebook esteja completamente falido, como você pode ver aqui, a tentativa de mobilizar setores reacionários contra estudantes mostra quais são as verdadeiras intenções deles, que, impulsionadas pelo discurso de ódio do Bolsonaro contra os trabalhadores, tem como objetivo fazer o possível para desorganizar e acuar aqueles que querem lutar contra esse programa ultraneoliberal e escravista de Bolsonaro, que vai subordinar ainda mais o nosso país aos interesses do capital imperialista e vai escravizar os trabalhadores com as reformas, impondo pela via da força tudo aquilo que Temer e o golpismo não conseguiram.

Por isso, é fundamental que os estudantes aumentem ainda mais sua organização e façam desse dia de paralisação um dia muito importante de debate com o conjunto dos estudantes, buscando massificar as assembleias e os comitês que já existem, além de construir novos comitês. Exigimos que a UNE construa em todas as universidades desse país comitês que reúnam os estudantes organizando debates sobre panfletagens, paralisações e todos os tipos de ações necessárias para enfrentar essa extrema-direita, que quer acabar com a nossa organização e quer nos impor pela força um programa que vai destruir nosso futuro.

Fazemos esse chamado a fortalecer os comitês, para que todos construam com muita força a paralisação no dia de hoje. Amanhã acontecerá a assembleia geral dos estudantes da USP para seguir dando os passos dessa luta. Não podemos recuar diante da extrema direita e da escória do MBL, precisamos nos organizar para combater com organização o avanço de Bolsonaro, seu projeto de ataques e da extrema-direita.




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