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DIA DA PRISÃO DE LULA | PT vai às ruas em Belo Horizonte...para lançar candidatura de Dilma

sexta-feira 6 de abril de 2018 | Edição do dia

Em meio à tensão nacional se Lula irá se entregar ou se a PF irá cumprir a arbitrária prisão decretada por Moro, o PT de Belo Horizonte organizou caravana para São Bernardo, chama uma manifestação na Praça Sete, mas entre estas iniciativas uma com grande peso chama muito atenção. O ato de registro de domicilio eleitoral e lançamento de campanha de Dilma Rousseff. Sim, em meio a esta tensão, em meio a esta medida de força para avançar no golpe institucional a preocupação está em atividade de lançamento de candidatura.

Todos grandes meios de comunicação do país foram avisado para irem fazer a cobertura, militantes foram deslocados para puxar palavras de ordem e até mesmo o governador saiu do Palácio Tiradentes para o evento no TRE. Uma candidatura que nasce sob a dupla chancela estratégica de ocorrer em meio a decretação de prisão de Lula e coma benção de Pimentel que reprimiu professores em greve poucos dias atrás.

Essa medida coloca a nu a verdadeira estratégia petista não só em Minas mas em todo país. Não organizar a resistência ao avanço do golpismo, mas a preparação das eleições com ou sem Lula, com ou sem Lula preso pelos golpistas do STF, da República de Curitiba com o devido aplauso da Globo, da cúpula do Exército e de diversos setores da burguesia nacional.

Seguindo a orientação do PT, a maior central sindical do país, a CUT, não organizou nenhum plano de luta para barrar o avanço do golpe, como não tinha organizado a resistência à reforma trabalhista e contribuído para cancelar a greve geral de 30 de junho, ou mesmo em relação ao golpe. Esse papel na luta de classes, construído sistematicamente cria um clima de passividade e expectativa que somente as eleições possam resolver o que tem que ser resolvido na luta de classes. Essa orientação dificulta a ação no próprio dia de hoje. Tirar lições da estratégia petista de conciliação é necessário para o combate de hoje mas também para organizar uma alternativa revolucionária nas massas.

Para derrotar a direita, que foi tão fortalecida nos anos de governo do PT, precisaremos organizar um plano de luta baseado em assembleias e a organização de base nos locais de trabalho e estudo, unindo a luta contra a prisão de Lula, por seu direito a se candidatar com a luta para revogar a PEC 55, a reforma trabalhista e cada ataque de Temer, dos capitalistas e também de governos do PT, como de Pimentel em Minas.




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