Segundo o índice Folha de Equilíbrio Racial (Ifer), em regiões mais ricas do país os negros sofrem mais desigualdades que os brancos. Pesquisa aponta o racismo estrutural no país com a desigualdade social vivida entre os negros.
terça-feira 22 de junho de 2021 | Edição do dia
Foto: BRUNO KELLY/REUTERS
O racismo estrutural no Brasil é sentido todos os dias pelos negros oriundos principalmente da classe trabalhadora, os negros são as principais vítimas das más condições de vidas com a ausência de saúde e educação pública de qualidade, além disso, são os principais alvos da polícia racista e sanguinária.
As regiões mais ricas do país, são as regiões onde os negros sofrem mais com a desigualdade e discriminação racial, pesquisa apontada pelo projeto recente da Folha, Ifer. São Paulo grande capital econômica da região sudeste prova que a econômica e exploração andam lado a lado, a pesquisa detalhe que os negros em São Paulo sofre com desemprego e buscam como saídas aos problemas a informalidade, exemplo disso, é o número absoluto de negros pedalando horas e horas embaixo de sol e chuva, enquanto os donos dos aplicativos ganham rios de dinheiro sentados confortáveis dentro de suas casas.
Segundo dados da pesquisa, Amapá e Amazonas tem alta proporção de negros na população, são mais de 80% com 30 anos ou mais, perante 54% no Brasil. Seguindo as informações, esse quantitativo de negros tem renda per capita baixa, respectivamente R$880 e R$842, ou seja, rendar melhor do que um salário mínimo. As desigualdades apontadas nessa pesquisa do jornal Folha, só consta o que viemos denunciando no esquerda diário, que o racismo não existe sem a exploração capitalista, que ambos se nutrem para dominação das grandes elites contra as massas trabalhadoras negras.
Por isso é preciso lutar pelo fim do racismo e do capitalismo, tirar das mãos dos grandes patrões a exploração de classe e discriminação racial que oprime os negros o tempo todo.
