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RIO DE JANEIRO | Os jegues do jornalismo e o ódio do Jornal Extra contra os professores

terça-feira 6 de junho de 2017 | Edição do dia

O Extra passou dos limites: sua "piada da vez" foi o professor estadual, com salário atrasado graças aos verdadeiros animais, como Pezão que não pagou, e Temer que confiscou a grana pra pagar a dívida pública.

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A primeira-dama de Seropédica sugeriu então que estes profissionais responsáveis por formar as novas gerações fossem trabalhar de jegue, porque além de não receber os salário também não receberam o auxílio de transporte para o local.

E o jornalismo de quinta do Extra se adiantou hoje com manchete "Respeitem os Jegues" (!), dizendo que o Jegue está muito caro para ser montado por um professor!

É claro que, sob o risco de provocar uma onda de náusea e refluxo em seus leitores, o Extra colocou ao lado uma imagem objetificada de de alguma modelo, para tentar distrair com machismo caso a "piada" pegue mal.

Conhecido por vender suas edições recheadas do jornalismo mais grosseiro e estúpido através de suas famosas capas sensacionalistas, com as piadas quase sempre preconceituosas, muitas mortes para pregar a militarização, e com a objetificação das mulheres aparecendo semi-nuas (bundas, no caso), o jornal bateu seu recorde hoje em matéria de defender os interesses dos governos e patrões.

Que o quadrúpede não me leve a mal, porque nada fez para merecer ser comparado com um jornalista do Extra. "O que fazes com este animal?", não devemos perguntar ao Extra, e sim ao pobre jegue estampado na capa do jornaleco da família Marinho.




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