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CRISE | O mesmo governo que faz com que os trabalhadores paguem pela crise é o que salva as empresas da falência

terça-feira 3 de janeiro de 2017 | Edição do dia

De acordo com o Estadão, se formos pegar os últimos 10 anos, 2016 foi o ano em que se teve mais recuperações judicais. A informação é fruto de uma pesquisa divulgada nesta terça feira, 3, pela Serasa Experian. Em 2016, 1863 requerimentos foram registrado, o maior volume desde 2006, após a entrada em vigor da Nova Lei de Falências.

Em 2016, o número de pedidos de recuperação judicial foi de 44,8%, maior do que em 2015, quando foram registradas 1287 ocorrências, e 125% superior a 2014, com 828. Na análise feita mensalmente, a pesquisa verificou um aumento de 22,9% nos requerimentos de recuperação judicial em dezembro ante novembro. Comparando dezembro do ano passado e o mesmo mês de 2015 houve queda de 3,3%.

Em 2016 foram feitos 1.852 pedidos de falências em todo país, registrando um aumento de 3,9% em relação aos 1783 requerimentos realizados em 2015. Trata - se da maior quantidade realizada nos últimos quatros anos. A pesquisa também verificou que houve uma queda de 18,8% nos requerimentos de falências em dezembro ante novembro. Em relação dezembro deste ano e o mesmo mês de 2015, houve alta de 3,9%.

Enquanto ataca os trabalhadores com Reforma da Previdência, Reforma Trabalhista e a PEC55 com a justificativa mentirosa de que o país não tem dinheiro, o mesmo oferece bilhões para salvar as empresas de falência. Se de um lado mostra a profundidade da crise econômica que o país está passando, do outro mostra que as medidas impopulares que Temer está adotando estão a serviço dos grandes empresários e banqueiros.

Frente a esta situação não resta aos trabalhadores e os setores populares da sociedade outra alternativa, senão a luta dos trabalhadores em conjunto com os demais setores populares da sociedade. Mas para que tenhamos resistência contra os ataques do governo, CUT e CTB precisam romper com a trégua dada a Temer e organize os trabalhadores para se enfrentarem contra as medidas impopulares que virão.


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