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TRABALHO INFORMAL | Trabalho informal bate recorde no Brasil, 38,8 milhões estão nessa condição

Por trás dos números do governo e de alguns setores mídia, as consequência da reforma trabalhista de Temer na qual Bolsonaro quer aprofundar já começam afetar em cheio grandes setores da classe trabalhadora.

sexta-feira 27 de setembro de 2019 | Edição do dia

Imagem: R7

Um dos fatos que comprovam isso é o fato de que é neste ultimo trimestre o crescimento do trabalho informal deu um salto de 87,1 % das novas vagas criadas nestes últimos três meses

Com este resultado, a informalidade seguiu batendo recordes no país. No trimestre móvel ate agosto, a taxa chegou a 41,4%. Enquanto isso, o número de desemprego no país segue nas alturas. São 12, 1 milhões de desempregados no país, o que na verdade mostra que a precarização do trabalho refletida no trabalho informal precisa de uma alta de desempregado para poder se manter.

Isto é um dos reflexos do governo Bolsonaro, continuidade do golpe institucional. Fazer com que os trabalhadores trabalhem sem direitos, na ilegalidade, para assim os patrões poderem enriquecer de forma criminosa sem que tem nenhuma barreira pra isso. O que o Bolsonaro quer é que milhares de trabalhadores, trabalhem como milhares de jovens de aplicativos, onde estes tem uma alta jornada de trabalho e muitas das vezes sem condição pra isso.

Enquanto isso, o governo faz demagogia, os patrões seguem demitindo e não contratando trabalhadores com carteira assinada. De acordo com o Globo, o setor privado demitiu 180 mil trabalhadores no primeiro trimestre até agosto. Estes trabalhadores que em busca pra ter o que sustentar para a sua família .

Além disso, um levantamento do IBGE mostra que o Brasil tem 4,712 milhões de trabalhadores de desalentado, ou seja trabalhadores que desistiram de procurar emprego por conta das dificuldades da crise econômica capitalista, mas ao mesmo tempo aceitaria qualquer vaga de emprego que aparecesse. Já em relação aos trabalhadores aos trabalhadores subutilizados corresponde a 24,3% da força de trabalho do país.

Enquanto temos este número alarmantes que afetam a vida dos trabalhadores, as centrais sindicais seguem sem um plano de luta contra o governo do Bolsonaro. A CUT dirigida pelo PT visando em 2022, já começa fazer seus acordos com setores da direita e centrais sindicais como a Força Sindical segue aliada a partidos patronais que votam inúmeros ataques junto com o governo de Bolsonaro




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