segunda-feira 28 de outubro de 2019 | Edição do dia
Foto: Jornal Hoje/Globo
Não estranha em nada, quando mourão conclui, analisando pequenos trechos de praia, que as manchas cessaram. Desconhecem o próprio país, e tentam esconder a verdade, mas o fato que o povo nordestino desmentiu o governo novamente. Um governo que tem como ministro do meio ambiente, um sujeito que mede com paquímetro um pote de maionese, sem saber o que de fato faz em meio aos caos que virou a proliferação de manchas de óleo em praias do nordeste, logicamente é fácil lhes arrancar a mentira de suas caras de pau. Veja a reportagem sobre as manchas publicada hoje no G1
Novas manchas surgiram no final de semana, quase ao mesmo tempo em que Mourão tentava passar uma mensagem de que tudo se estabilizou. Nada de efetivo foi feito por parte do governo até aqui.
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Ricardo Salles e Bolsonaro trataram o caso o tempo todo como um jogo de empurra. Acusaram as ONGs, a Venezuela, o Greenpeace, extrapolaram todas as teorias conspiratórias possíveis, enquanto o povo nordestino, de fato meteu a mão, realizando mutirões e limpando suas praias.
No centro dessa disputa ideológica suja, trocadilho que combina com as ações do governo até aqui, estão os pescadores dessas regiões, que vêem a fauna e a flora sendo devastadas pela invasão do óleo negro e viscoso que encobrem e contaminam os animais. Alguns pescadores relatam que mesmo os peixes que pescam tem ficado parado em estoque, por conta da possível contaminação dos pescados da região. As histórias de pescador mexem com o imaginário e folclore de cada região, porém, quem tem mentido nessa história toda, contando fatos que não agradam ninguém, é o governo de Bolsonaro e seu ministério, incapaz de produzir resultados práticos em períodos de crises como esta.
