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JULGAMENTO LULA | No último voto, Laus deu nova aula de arbitrariedade: "interpreto provas livremente"

quarta-feira 24 de janeiro de 2018 | Edição do dia

Foto: Flickr

O desembargador Laus acompanhou na íntegra o voto de seus colegas e amigos de Sérgio Moro e tal como eles garantiu pérolas da arbitrariedade. Enquanto Gebran Neto não furtou-se em elogios a Moro, e afirmou que não importava a propriedade do Triplex e Paulsen, que dá aulas junto a Moro falou a piada pronta que "a Lava Jato atinge todos", o último voto foi mais uma aula de direito americano e rasgar preceitos constitucionais com a inversão do ônus da prova.

Para Laus, um magistrado pode "livremente interpretar provas" e que as provas podem ser meramente testemunhais, de delatores beneficiados com impunidade ao delatar. O desembargador também fez longa defesa da figura jurídica inventada pela Lava Jato "a teoria da cegueira deliberada", sem poder oferecer provas, nela afirma-se que alguém escolheu não olhar algo. Teorias como estas podem ser facilmente utilizadas contra os trabalhadores em luta.

Trata-se de uma tentativa de impedir o direito dos brasileiros votarem como quiserem para dar continuidade ao golpe institucional e implementar maiores ataques. Hoje mesmo, enquanto os olhos estão no julgamento de Lula, Temer anunciou que colocará a reforma da Previdência em votação dia 20 de fevereiro.

Pode te interessar o editorial: "Repudiamos a condenação arbitrária de Lula: greve geral contra as reformas e pelo direito do povo decidir em quem votar




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