Nicolas Del Caño¹, integrante da Frente de Esquerda, disse hoje em Bahía Blanca que "apesar da campanha do governo, a greve poderá ter muita adesão. Os trabalhadores farão uma demonstração contundente, porque a raiva e descontentamento vem crescendo, além da liderança sindical que levou um ano e três meses para convocar esta medida, se reuniu trinta vezes com o governo e mesmo assim não conseguiu parar as demissões, enquanto a maioria dos trabalhadores perderam seu poder de compra ".
quarta-feira 5 de abril de 2017 | Edição do dia
Del Caño afimou que "a greve não pode ser para ’reduzir a pressão’, como propõem os dirigentes do CGT que querem voltar a se reunir com Macri, mas deve ser efetiva e o início de um plano de batalha para derrotar o ajuste e demissões, por isso o sindicalismo combativo está convocando manifestações nos principais acessos à capital no amanhecer de quinta-feira e dali acompanharemos".
"Macri diz não entender os motivos da greve. Eu o desafio a viver dois meses com o salario de uma professora, e depois nos conte. Ele fala muito que precisamos trabalhar até nos fins de semana, mas gosta de tirar férias quase todos os meses"
Sobre as declarações do presidente, o pré-candidato a deputado em Buenos Aires disse que "o cinismo de Macri não tem limites. Fala de máfias no sindicalismo e tem como sócio Momo Venegas², o sócio da Rural, parceiro que garante aos proprietários de terra milhares de trabalhadores sem carteira assinada no campo ". E Agrega: "Milhões vão parar na quinta-feira, apesar das máfias sindicais amigas de Macri. "
Por outra parte, Del Caño ressaltou que "Macri diz não entender os motivos da greve. Eu o desafio a viver dois meses com o salário de uma professora, e que depois nos conte. Ele fala muito de que temos que trabalhar até nos fins de semana, mas gosta de tirar férias quase todos os meses".
Del Caño disse: ’o cinismo de Macri não tem limites. Fala de mafias no sindicalismo e tem como sócio Momo Venegas, o sócio da Rural, parceiro que garante aos proprietários rurais milhares de trabalhadores sem carteira assinada no campo". Ele completou: "Milhões vão parar na quinta-feira, apesar das mafias sindicais amigas de Macri.’
Nicolás del Caño em visita a cidade de Bahía Blanca foi entrevistado pelos principais meios de comunicação. Pela tarde se reuniu com estudantes, trabalhadores e docentes em luta na Universidad Nacional del Sur.
¹Dirigente do Partido dos Trabalhadores Socialistas (PTS) e ex-candidato a presidente pela Frente de Esquerda e dos Trabalhadores na Argentina, também foi deputado nacional em 2013
²Secretário da UGT na Argentina que possui cargos importantes em diversas entidades de trabalhadores rurais.
*Tradução: Samantha Urbach
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