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SAÚDE | Natal: Todo apoio à paralisação do Hospital Walfredo Gurgel

Pelo pagamento imediato dos atrasados dos servidores!

quinta-feira 10 de janeiro de 2019 | Edição do dia

(Foto: Tribuna do Norte)

O Hospital Walfredo Gurgel amanheceu com suas atividades paralisadas em resposta ao não pagamento dos 13ºs de 2018 e 2019, e os atrasos dos meses de novembro e dezembro. Às 16:00h será realizada uma Assembleia para deliberar se aceitarão a proposta da Governadora Fátima (PT), que já foi aceita por 10 das 12 categorias que compõem o Fórum de Servidores.

Fátima propôs um pagamento escalonado dos meses de janeiro e fevereiro em duas parcelas cada um, que ignoram os 13°s não recebidos e os salários de novembro e dezembro, enquanto os servidores, ativos e aposentados, não têm como pagar suas contas por atrasos sistemáticos há 2 anos. A situação dos servidores estaduais do Rio Grande do Norte é alarmante, este atraso sistemático tem provocado a piora nas condições de vida de milhares de famílias que não tem dinheiro nem mesmo para cobrir os gastos básicos.

Hoje, o desembargador Expedito Ferreira aprovou a antecipação dos royalties de 2019, para poder efetuar o pagamento, o que significa um empréstimo de RS 162 milhões para um estado em grave crise fiscal, sobre o qual Fátima decretou estado de calamidade financeira.

A medida, apesar de garantir ao menos o pagamento dos salários de janeiro e fevereiro, cria um rombo ainda maior na situação financeira do Estado, enquanto os trabalhadores ainda não receberão a totalidade do que lhes é direito.

O Esquerda Diário se solidariza com os trabalhadores, é inadmissível que enquanto empresários devem milhões de reais ao RN, como A Companhia Açucareira Vale do Ceará Mirim que deve R$ 125.629.571,87, seguem ilesas, sejam os trabalhadores que paguem as contas da crise do Estado.

É urgente que organizemos imediatamente a luta não apenas contra os cortes de Fátima, que recebeu um Estado em profunda crise fruto dos governos anteriores, em especial o de Robinson Faria (PSD), mas também contra a Reforma da Previdência de Bolsonaro e sua trupe, que pretendem nos fazer trabalhar até morrer. Para isso, é urgente que as Centrais Sindicais rompam com sua trégua e convoquem um plano de luta que possa unificar todas as categorias para lutar contra os ataques, em especial a CUT e a CTB que cumprem papel de direção em quase todos os sindicatos e entidades estudantis do Estado, e a nível nacional.

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