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ASSASSINATO DA MENINA ÁGATHA | Mourão inocenta polícia do assassinato de Ágatha

"Isso é a guerra do narcotráfico”, disse o vice presidente. "É aquela história. É a palavra de um contra o outro. E você sabem muito bem que, nessas regiões aí de favela, se o cara disser que foi traficante que atirou, no dia seguinte, ele está morto".

segunda-feira 23 de setembro de 2019 | Edição do dia

A asquerosidade da extrema direita não tem limites. No final de semana, o Brasil assitiu horrorizado a barbaridade do assassinato da menina Ágatha, de 8 anos, no Complexo do Alemão. O tamanho da barbaridade foi tão grande que foram feitas manifestações com centenas de pessoas no Rio e essa semana estão marcado atos em todo o país.

Esse assassinato é parte da política assassina de Witzel, que foi responsável pelo aumento brutal de assassinatos da polícia que está batendo recorde esse ano.

Porém, para essa extrema direita, apenas matar não apenas a satifaz, é também necessário ainda caluniar e fazer escárnio sobre o assassinato. Dessa vez, foi o vice presidente, Hamilton Mourão, que veio a público dizer que o assassinato "Isso é a guerra do narcotráfico”, e fazendo alusão de que o assassino seria traficante, mesmo que todos os relatos indicam que ele seja PM: "É aquela história. É a palavra de um contra o outro. E você sabem muito bem que, nessas regiões aí de favela, se o cara disser que foi traficante que atirou, no dia seguinte, ele está morto".

Essa prática não é incomum na extrema direita. Nos inúmeros assassinatos cometidos pela polícia de jovens inocentes pela poque repercutem, é comum várias fake news sobre os jovens assassinados. Além disso, ontem o youtuber de direita, Gabriel Monteiro, foi ao enterro de Ágatha e agrediu um dos presentes lá.

É necessário que todo ódio a extrema direita se transforme em luta e indignação, em luta por todas as Agathas, por emprego, educação e uma reforma urbana para dar perspectiva de vida para a juventude, só assim será possível dar resposta ao problema da violência social, ligando essa luta a um programa de emergência para parar com a chacina cotidiana, começando por acabar com o chamado “auto de resistência”, que é a desculpa que utilizam sempre pra assassinar a juventude. Luta pelo fim das operações nas favelas, pela indenização aos familiares dos assassinados e que todos os que os processos desse tipo sejam apurados por júri popular composto pelas comunidades, organismos de direitos humanos e sindicatos. Pelo fim dos tribunais militares e que os crimes policiais sejam julgados por júri popular, pelo fim dos privilégios dos juízes e que todo juiz ganhe igual a um professor e sejam eleitos pelo povo e pelo fim de todas as tropas especiais como o BOPE, a Tática e a Força Nacional, que são criadas para massacrar o povo pobre e as lutas. Pelo fim imediato das UPP.




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