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Moro golpista parabeniza Bolsonaro e visa reformas em seu governo

O juiz federal Sérgio Moro da Operação Lava Jato, que fez parte de uma atuação arbitrária do judiciário golpista durante as eleições mais manipuladas da história recente do Brasil, saudou o novo presidente reacionário ultra neoliberal Jair Bolsonaro (PSL), desejou “que faça um bom governo” e sugeriu reformas “com diálogo e tolerância”.

segunda-feira 29 de outubro de 2018 | Edição do dia

O juiz federal Sérgio Moro da Operação Lava Jato, que fez parte de uma atuação arbitrária do judiciário golpista durante as eleições mais manipuladas da história recente do Brasil, saudou o novo presidente reacionário ultra neoliberal Jair Bolsonaro (PSL), desejou “que faça um bom governo” e sugeriu reformas “com diálogo e tolerância”.

Moro declarou neste domingo, 28, após a apuração de 98,89% dos votos, garantindo a vitória do novo presidente, que “encerradas as eleições, cabe congratular o presidente eleito”. O juiz atuou durante as eleições de forma totalmente arbitrária, prendendo Lula que tinha mais de 40% das intenções de voto, retirando o direito básico do povo decidir em quem votar, mostrando que a Lava jato não veio para combater a corrupção de fato, e sim para escolher a dedo quem seria o novo presidente para aplicar melhor os ataques contra os trabalhadores.

O judiciário que foi parte fundamental no golpe institucional, que veio para aprofundar ataques como a reforma trabalhista, além de estar ao lado dos golpistas e de ter fortalecido o ultra neoliberal Bolsonaro, hoje escancara que tem como plano apoiar reformas contra os trabalhadores. Nas palavras de Moro: “São importantes, com diálogo e tolerância, reformas para recuperar a economia e a integridade da Administração Pública, assim resgatando a confiança da população na classe política”.

O governo de Bolsonaro virá para descarregar mais ainda a crise nas costas dos trabalhadores, para aprovar através da força o que Temer não conseguiu, e tem o apoio do judiciário golpista para isso. O reacionário recém-eleito promete abertamente atacar organizações de trabalhadores e de estudantes, afirmando que irá banir todos os “vermelhos” do país, e que quem discordar do seu governo tem dois destinos: cadeia ou aeroporto.

Como resposta, a organização precisa ser maior ainda. As centrais sindicais, CUT e CTB, dirigidas pelo PT e PCdoB, precisam romper sua paralisia e chamar comitês que culminem em um ofensivo plano de lutas, com paralisações, para mostrar a força da nossa classe e fazer com que sejam os capitalistas que paguem pela crise que eles criaram. Só com uma resposta nas ruas, de forma independente do PT que provou a impotência da estratégia meramente eleitoral, é possível barrar de fato Bolsonaro, os golpistas e as reformas.




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