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"PARTIDO JUDICIÁRIO" | Moro: Todos devem ser tratados como iguais (menos o judiciário, é claro)

Moro defendeu o fim do "foro privilegiado". Judiciário trabalha para enfraquecer os outros poderes. E reinar pleno em seu arbítrio e autoritarismo. Reeditam a frase de Orwell: todos homens são iguais, alguns mais que os outros.

sexta-feira 5 de agosto de 2016 | Edição do dia

O juiz federal Sergio Moro defendeu o fim do foro privilegiado, durante audiência pública da Comissão que estabelece medidas contra a corrupção da Câmara dos Deputados, na tarde de ontem, quinta-feira. "O foro privilegiado fere aquela ideia básica da democracia de que todos devem ser tratados como iguais", declarou.

A proposta de acabar com o fim do foro privilegiado é defendida pelo MPF, porém não pôde ser incluída no pacote de medidas sugerido pela instituição por se tratar de uma Proposta de Emenda a Constituição (PEC). Há uma PEC pronta para análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, que retira a prerrogativa de foro de parlamentares. Estão programadas audiências públicas na CCJ e o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já se comprometeu a criar a comissão especial do projeto após a análise no colegiado.

Ou seja, pode ser que seja retirado o foro daqueles que são eleitos pelo povo, já o sacrossanto judiciário, eleito por ninguém e que quer ele mesmo eleger quem serão os membros do STF (como denunciamos aqui), estes não estes, devem manter seus privilégios.

Os juízes no Brasil constituem uma casta privilegiada, com supersalários e que agora lucram, colocam dinheiro em seu bolso com as delações premiadas, como denunciamos aqui por revelar os privilégios logo dali da chamada República de Curitiba. Juízes e políticos constituem um regime de privilégios e corrupção que é fundamental ao regime capitalista que vivemos. Para atacar esse regime dos ricos precisamos questionar todos os privilégios e defender que todo político, juiz ou funcionário do público do alto escalão ganhem o mesmo que uma professora da rede pública.

(Com informações da agência Estado)




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