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SBC | Morando gasta 2 mi para melhorar a polícia, enquanto em SBC já são quase 3 mil mortes por COVID

No país onde a polícia só em 2020, no meio de uma pandemia, foi responsável por 6.416 mortes, em São Bernardo Orlando Morando, prioriza verbas públicas para fortalecer o aparato repressor e assassino da polícia no município.

terça-feira 20 de julho de 2021 | Edição do dia

Na última sexta-feira (16), o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), anunciou cinco novas bases móveis para a GCM (Guarda Civil Municipal), no valor de mais de R$2 milhões, em meio a uma pandemia, onde só no município quase 3 mil pessoas morreram de Covid. Mesmo durante a pandemia, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2020 a polícia foi responsável por 6.416 mortes no país.

Veja também: Brasil bate recorde em número de mortos pelas mãos da polícia em 2020, segundo Anuário

Seguindo a mesma política repressora e assassina do governo Doria, responsável por operações assassinas como foi em Paraisópolis em 2019, Morando utiliza as verbas municipais para investir na polícia mais assassina do mundo, um política que afeta diretamente a juventude negra e pobre.

Seguindo a política de seu partido, PSDB, assim como Dória, Morando aprovou a reforma da previdência municipal já em 2019, com a mesma desculpa de déficits nas contas públicas, uma reforma que diretamente afeta a classe trabalhadora e mantém os privilégios de certas castas de políticos e militares.

Enquanto milhares de servidores públicos municipais de São Bernardo, terão que trabalhar até morrer, Morando investe uma pequena fortuna para melhorar as condições da polícia reprimir, enquanto os números de mortos por COVID não param de crescer, os investimentos não são para investir em hospitais, condições sanitárias para a cidade, auxilio para as famílias sem renda, mas sim garantir o fortalecimento do aparato repressor.

Diante do aprofundamento da crise, não só sanitária, mas econômica e política, enquanto a direita tucana na região do ABC segue seus planos de ataques aos direitos dos trabalhadores (como a recente aprovação da reforma da previdência em Santo André, sob gestão de Paulo Serra), a saída não acontecerá pelas mãos desses mesmos gestores, muito menos por uma espera passiva pelas próximas eleições que só trocará quem vai assinar os ataques direcionados aos trabalhadores.

Se colocam como oposição a Bolsonaro na intenção de aparecer como um terceira via nas eleições de 2022, entretanto esses golpistas se aliam com Bolsonaro e seus apoiadores quando o assunto é aprovar reformas e legitimar o genocídio da juventude negra nas favelas.

A disposição de luta que a juventude e os trabalhadores têm mostrado, não só nas ruas nos dias 29M, 19J, 3J e 13J,mas também nas paralisações e greves como no metrô de São Paulo, ou mais recentemente na paralisação CPTM. As centrais sindicais que inclusive tem o ABC como berço, principalmente a CUT, dirigida pelo PT e seu sindicato dos metalúrgicos do ABC, precisam impulsionar assembleias de base que organizem a luta das mais diversas categorias de trabalhadores, fortalecendo o dia 24J, para a construção de uma greve geral que imponha a revogação de todas as reformas e a derrota de Bolsonaro, Mourão, governadores e prefeitos que tem articulado ataques profundos contra os trabalhadores




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