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Ministra da Agricultura de Bolsonaro admite negócio com a corrupta JBS

A futura Ministra da Agricultura do governo de Bolsonaro, Tereza Cristina (DEM-MS), assumiu possuir negócios com a corrupta, responsável por compra de diversos políticos pelo país, JBS. Tereza afirmou que tem participação de um quinto em propriedade arrendada ao grupo.

quinta-feira 8 de novembro de 2018 | Edição do dia

A Ministra da Agricultura não será a primeira, no governo do ex-capitão reacionário, a assumir algum grau de envolvimento com a JBS. O futuro Ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, também do DEM, já confessou ter recebido caixa 2 da empresa de carnes.

A futura Ministra também confessou ter recebido recursos, “indiretamente”, do frigorífico. Recursos que, ela diz, ter recebido, “foi via, se não me engano, dois parlamentares do meu Estado", afirmou.

Longe do discurso de combate a corrupção que Bolsonaro apresentou durante as eleições, seu governo vem acompanhado dos velhos políticos envolvidos em diversos casos de corrupção e ataques aos trabalhadores.

O encontro com Temer, para garantir a maior rapidez na aprovação de ataques contra a aposentadoria por vida da reforma da Previdência e a nomeação de políticos com nítidos laços com empresas envolvidas em corrupção, é a mostra de como pretende ser o governo de Bolsonaro: duros ataques aos trabalhadores e nenhum combate à corrupção.

Afinal, o próprio “super-ministro” da Justiça, Sérgio Moro, demonstrou profunda “admiração” por Lorenzoni e nenhuma palavra sobre Tereza e seus laços com a JBS.

Veja também: Conheça o perfil dos 27 apóstolos dos ataques neoliberais de Bolsonaro contra os trabalhadores




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