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MINISTÉRIO DA SAÚDE | Ministério da Saúde envia respiradores sem peças para o Amazonas e coloca vidas em risco

Governo Bolsonaro usa fato de que o envio teria sido feito ainda na gestão de Mandetta para se eximir de responsabilidade e desgastar a imagem do ex-ministro demitido nesta última quinta-feira.

domingo 19 de abril de 2020 | Edição do dia

No Amazonas, estado brasileiro em que a crise da pandemia do coronavírus se mostra mais avassaladora, sendo o primeiro estado a declarar colapso na saúde pública com falta de leitos e equipamentos, tendo crescimentos exponenciais de mortos e infectados, chegando a ter um aumento de 192% de número de infectados (1719) e de 360% nos casos de morte pelo COVID-19 (161), aconteceu mais um episódio de descaso com a saúde pública e com a população por parte do ministério da saúde e do governo Bolsonaro, que enviou respiradores ao estado, mas faltando peças (traqueia e cabo de força) fundamentais para o funcionamento dos equipamentos.

O fato foi registrado em um dossiê feito pela Casa Civil da presidência, numa tentativa de eximir o governo de culpa e transferi-lá para o, já demitido, Luiz Henrique Mandetta, a fim de desgastar sua imagem para justificar a demissão e, de quebra, blindar a imagem do governo e de Bolsonaro.

Enquanto faz demagogia com o caso, o Governo Bolsonaro continua a minimizar a pandemia, arriscando a vida de milhões de brasileiros, enquanto segue atacando cada vez mais a classe trabalhadora com cortes de salários proporcional a redução de jornada, liberação de férias forçadas durante a quarentena, além de ataques mais violentos aos direitos trabalhistas que se realizam nos bastidores da crise, como o aprofundamento do ataque da carteira “verde-amarela”. Além disso, incentiva que a medida, já precária, da quarentena acabe, tudo em nome dos lucros dos capitalistas que já deixaram bem claro em diversos exemplos que não se importam se a população vive ou morre, apenas com seus lucros. Assim então, se ensaia uma abertura nesses últimos dias, fazendo com que milhões de trabalhadores tenham que voltar a trabalhar de forma mais precária e arriscando suas próprias vidas.




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