O Metrô de Belo Horizonte passa por um processo de privatização fruto da política privatista de Jair Bolsonaro e Romeu Zema. Os trabalhadores não têm nenhuma garantia de qual será seu futuro.
sexta-feira 18 de março de 2022 | Edição do dia
Trabalhadores tomaram a decisão pela greve em assembleia no dia 16/03 por não receber nenhuma garantia favorável à manutenção de seus empregos durante o processo de privatização. O presidente do sindicato da categoria diz que o resultado do encontro com representantes do governo federal, que ocorreu dia 15, não deu nenhuma garantia para os trabalhadores e que não teria qualquer possibilidade de negociação porque os trâmites legais para a privatização da empresa já estavam encaminhados.
Segundo o SINDIMETRO-MG a nova empresa iria absorver os trabalhadores atuais mantendo uma estabilidade de um ano, mas que após isso a diretoria da empresa poderia demitir a seu critério.
Os trabalhadores do Metrô de Belo Horizonte já vem há tempos enfrentando a linha privatista do governo federal que vem também sendo auxiliada pela política de Romeu Zema, jogando as empresas públicas no colo dos empresários que não pensam em nada mais do que seu lucro e assim certamente vão jogar famílias nas ruas, cortar direitos e precarizar o serviço e certamente buscar toda forma de aumentar as passagens para a população.
A intransigência dos governos só mostra que é mais que necessária uma forte greve dos trabalhadores metroviários e para isso é fundamental os trabalhadores se organizem nos nas estações e locais de trabalho exigindo que do SINDIMETRO-MG um plano de luta contundente que contenha a unificação com a luta dos trabalhadores da educação da rede municipal e estadual. É preciso saber que confiar apenas na justiça não vai adiantar. Somente pelo caminho da luta de classes e pela unidade das fileiras operárias é que vai ser possível enfrentar os planos privatistas de Zema e Bolsonaro.
