As merendeiras terceirizadas de diversas empresas do Rj estão sem salário desde o ano passado, inclusive as que voltaram a trabalhar presencial desde a abertura das escola estão sem o vale transporte para irem trabalhar.
quarta-feira 16 de junho de 2021 | Edição do dia
Imagem: Esquerda Diário
As trabalhadoras da Specialy estão em greve desde a semana passada e já realizaram protesto nesta semana.
Outras como a HB também realizaram protesto na segunda-feira. As empresas e o governo Paes são responsáveis por essa situação criminosa de fome e despejo que essas merendeiras passam.
Algumas dessas empresas estão demitindo os trabalhadores sem salário depois que terminou a vigência da MP da garantia do emprego sem pagar seus salários e nenhum de seus direitos como PRM e Soluções.
O Ed esteve presente na manifestação e coletou alguns relatos:
"Somos mães, chefes de família...temos colegas que foram despejadas por falta de pagamento [...] mulheres com filhos pequenos foram jogadas em praças com seus pertences que foram comprados com muita luta e suor". Desabafa terceirizada.
"Assim que entrou dia 1° de janeiro, desde então a empresa era pra ter assumido o compromisso com a gente de nos pagar e até hoje nada. A gente tá sem VR sem Vale-Refeição, estamos sem pagamento desde janeiro e muitas de nós que já foram chamadas pra trabalhar presencialmente nem as passagens a empresa pagou". Afirma outra trabalhadora.
Carolina Cacau, professora da rede estadual e dirigente do MRT esteve presente na manifestação e comentou wm vídeo a revoltante situação:
A manifestação também contou com a presença de militantes do SEPE sindicato dos profissionais da educação no RJ. Confira abaixo a fala de Barbara, diretora do SEPE e militante da CST-PSOL.
Entrevistamos Bárbara do SEPE da cst/PSOL que esteve também no ato das merendeiras no Rio de Janeiro hoje pic.twitter.com/CHkGmN7zkM
— Esquerda Diário (@EsquerdaDiario) June 16, 2021
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