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A CULPA É DO WITZEL | Membro do reacionário MBL provoca e agride jovem durante enterro de Ágatha

Gabriel Monteiro, PM membro do MBL e youtuber estilo Mamãefalei, compareceu ao protesto e enterro de Ágatha Félix, menina de 8 anos assassinada pela PM no Complexo do Alemão, e agrediu um jovem que cobrava explicações sobre suas posições.

segunda-feira 23 de setembro de 2019 | Edição do dia

Gabriel Monteiro agrediu um jovem que cobrou explicações sobre suas posições reacionárias. Depois disso, fugiu.

Nada mais revoltante do que a falsidade de Movimento Brasil Livre, movimento que se construiu em base à defesa da repressão aos negros e pobres, defendendo todas operações policiais e militares, inclusive a intervenção militar federal ocorrida no Rio de Janeiro. Seus deputados utilizam as redes para falsificar uma série de operações, fazer parecer que os policiais estão certos, muitas vezes utilizando-se de fake news para criminalizar os movimentos sociais, as classes populares, os mais pobres e os negros.

Editorial: Lutar por todas as Ágathas

Depois de empurrar o jovem e socá-lo, Gabriel entra no seu carro e foge da manifestação junto com seu câmera que usava boné escrito "Make America Great Again", slogan reacionário da campanha de Donal Trump.

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“Tu mata mil pessoas e apreende 400 fuzis e quer falar de melhoria? Quer falar de melhoria dentro de favela? Mata uma criança de 8 anos!", disse o manifestante ao policial militar do MBL.

Depois do vídeo ter certa repercussão, o deputado federal do Rio de Janeiro, Carlos Jordy (PSL), prestou apoio ao PM, dizendo que "o soco foi bem dado". Jordy é do mesmo grupo do reacionário Rodrigo Amorim, responsável por quebrar a placa de Marielle ao lado de Wilson Witzel. Estes nada mais são do que o grupo de pessoas ligadas ao estado que fizeram coro quando foral divulgadas as fake news sobre Marielle, servindo para a impunidade de assassinos. Defensores das operações policiais com o uso de helicópteros atirando sobre as favelas, são os verdadeiros inimigos da juventude negra e pobre nas favelas.

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Uma linha indo de Gabriel Monteiro até Bolsonaro, se fosse traçada, passaria por Sérgio Moro, defensor do direito a que policiais possam assassinar em situações de "medo e forte emoção", o excludente de ilicitude, usado para promover a impunidade da violência policial.

Como foi dito em outro artigo, fica claro que o programa do golpe institucional, que interviu nas eleições e manipulou seu resultado, respondia não só a ataques econômicos como a reforma da previdência e a MP da nova reforma trabalhista, mas também respondem às ânsias por mais repressão aos pobres, negros e trabalhadores, patrocinada pelos grandes grupos capitalistas que se beneficiam da pobreza e da precarização das condições de vida da classe trabalhadora e do povo pobre. São um só e mesmo programa e é por causa disto que, também as organizações operárias e os sindicatos devem assumir para si também a defesa das demandas do povo pobre, se posicionando implacavelmente contra a repressão policial, contra o endurecimento defendido por Witzel, Bolsonaro e Crivella, contra a "guerra às drogas" usada como justificativa para reprimir os pobres e perpetuar uma política estatal racista, política esta que também foi mantida e alimentada durante os governos do PT.




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