25 das 24 secretarias de saúde que participaram da pesquisa apontam falta de pelo menos um medicamento. Mais da metade aponta falta de pelo menos 13 dos 14 medicamentos listados.
terça-feira 9 de junho de 2020 | Edição do dia
Segundo o Conselho Nacional dos Secretários da Saúde (Conass), alguns medicamentos utilizados para sedação de pacientes no processo de tratamento de covid-19, estão em falta. De 25 secretariais que participaram da pesquisa, 24 relataram não ter acesso ao bloqueador muscular, medicamento essencial.
Das secretarias avaliadas, mais da metade também aponta falta em 11 dos 13 medicamentos da lista, que é composta por sedativos e analgésicos, além dos bloqueadores musculares.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, o secretário executivo da Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), Bruno Sobral, afirmou que grandes redes apontam a dificuldade de comprar esses medicamentos e que, sem eles, não é possível fazer a intubação dos pacientes.
A CNSaúde apontou também que as regiões com mais dificuldade de obtenção dos medicamentos é o Norte e o Nordeste, por mais que as demais regiões também apresentem certa dificuldade.
Essa dificuldade se dá, principalmente, porque os medicamentos são importados. É essencial que a economia brasileira se volte para a produção de insumos para superação da crise, auto-organizada pelos próprios trabalhadores, além da estatização do sistema de saúde privado e sua centralização também sob controle dos trabalhadores.
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