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GREVE DO METRÔ SP | Mauro Cezar ataca metroviários em luta

Conhecido por ser o principal jornalista esportivo do país, Mauro Cezar atacou metroviários e de quebra, a estabilidade dos servidores públicos. Em seu twitter, o jornalista afirma que “uma das pragas desse país é a escrota estabilidade de emprego para certos funcionários”, já que essa estabilidade permite aos trabalhadores que façam greve “sem tomar um pé na bunda”.

quarta-feira 19 de maio de 2021 | Edição do dia

Foto: Reprodução/ESPN

Mauro Cezar que é reconhecido como um jornalista de esquerda e anti-bolsonaro se coloca dessa forma em pé de igualdade com a defesa bolsonarista de que servidor público é vagabundo e privilegiado. Também se iguala à extrema direita fechando a publicação para comentários, evitando ser questionado, assim pode falar o que quiser e não ser rebatido.

Ao contrário do que ele afirma em seu post, os metroviários batalham pela vacinação de toda a categoria e dos demais trabalhadores do transporte e reivindicam vacina para toda a população. Além disso, combatem ataques brutais contra os direitos dos metroviários que estão sendo frontalmente atacados por Doria. Os trabalhadores do transporte seguiram trabalhando durante toda a pandemia e se sujeitando à contaminação, inclusive diversos vieram à falecer por culpa desse governo que tenta se diferenciar de Bolsonaro mas jamais garantiu condições seguras de trabalho.

O jornalista, que parece não precisar do transporte público, fecha os olhos para as condições que milhões de trabalhadores enfrentam todos os dias em trens lotados do metrô e nenhum tipo de segurança sanitária. Enquanto o governo Doria se mostra intransigente e se negou a negociar com os metroviários, a população paulista, mostrou grande apoio aos trabalhadores, aplaudindo os grevistas e se expressando no sentido de atender e apoiar as demandas da categoria.

Ao final de seu post, Mauro Cezar elogia os servidores públicos que segundo ele são sérios e dignos, dizendo que existem trabalhadores que se dedicam nesses tempos de pandemia, ignorando que se não fossem os trabalhadores do metrô e do conjunto dos trabalhadores do transporte, São Paulo estava parada a muito tempo, já que, assim como os trabalhadores da saúde, essas categorias são essenciais.

A máscara de Mauro Cezar caiu e sua defesa raivosa de que “não quer pagar imposto para ser mal servido” poderia estar na boca de qualquer militante da extrema direita e dos defensores dos ataques que Doria quer tanto aplicar, mas que não consegue justamente pela resistência dos trabalhadores.




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