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CRISE NO SUL | Marchezan não consegue apoio necessário e recua em congelar os salários dos servidores

O prefeito de Porto Alegre Nelson Marchezan (PSDB) retirou nessa quarta, 31, projeto que desobrigava o reajuste salarial automático dos servidores públicos municipais pela inflação, por temer a derrota já que a base aliada não havia conseguido os votos necessários dos vereadores independentes.

quinta-feira 1º de junho de 2017 | Edição do dia

O reajuste previsto para os servidores municipais esse ano é de 4,8%.

A prefeitura considera que “não conseguiu convencer os vereadores de que, na atual crise econômica do município, a prioridade dos recursos deve ser para o investimento em serviços básicos, e não em salários”. Porém, em meio à enorme crise no estado, [Marchezan dobrou os salários de seus secretários→http://www.esquerdadiario.com.br/Crise-para-quem-Secretarios-de-Marchezan-terao-seus-salarios-dobrados] há poucas semanas.

O recuo da prefeitura não pode ser considerado definitivo, já que se deu apenas devido ao medo da derrota certa por não ter os votos necessários. Marchezan declara estar sendo consequente com uma possível saída à crise do município, mas mantém os privilégios dos políticos com seus supersalários enquanto descarrega a crise nos trabalhadores, querendo congelar salários, extinguindo funções fundamentais como os cobradores de ônibus, rifando instituições públicas e parcelando os salários dos servidores.




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