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SÃO PAULO TAMBÉM NÃO FOI FORTE | Manifestação da Avenida Paulista também é menor que março e abril e da classe média conservadora

domingo 16 de agosto de 2015 | 17:14

A manifestação ainda está em curso e não são divulgados os números, mas alguns órgãos da própria imprensa reconhecem que a manifestação na capital paulista também foi menor que as convocadas anteriormente. Mostra como a ampliação da reprovação de Dilma e do PT desde março e abril não se traduziu automaticamente numa capitalização da direita nas ruas.

Ainda que foi a maior manifestação do país, também em São Paulo a composição foi essencialmente da classe média branca conservadora, base do tucanato em São Paulo. É praticamente impossível encontrar negros e jovens entre os manifestantes. Há também muito poucos trabalhadores que não são de “colarinho branco”.

Também na Paulista os cantos e as demandas são essencialmente “Fora PT”, “Fora Dilma” e todo tipo de manifestação contra a corrupção. Ainda que o governo esteja aplicando um ajuste com medidas duras contra os trabalhadores, não se via as demandas populares. Nada de crise econômica, ajuste, conta de luz, preço da cebola. Ou seja, não há na manifestação o povo que está sofrendo o ajuste. Ainda que o clima de “golpe” é incapaz de ganhar peso no país, não faltaram ali diversos manifestantes pedindo a ditadura e intervenção militar.




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