×

ATO NACIONAL 18 DE SETEMBRO EM SP | Mais de dez mil pessoas contra os ajustes de Dilma e da direita e em apoio às lutas dos trabalhadores

sexta-feira 18 de setembro de 2015 | 21:24

Na noite desta sexta-feira, 18, importante ato tomou as ruas da cidade de São Paulo, reunindo mais de 10 mil trabalhadores, trabalhadoras, jovens e estudantes. Foi um ato que marcou um terceiro “campo”. O último mês de agosto foi marcado por dois atos que não representaram os trabalhadores, um no dia 16, realizado pela oposição de direita com Aécio Neves do PSDB, e outro, no dia 20, com o governismo e setores da esquerda. Porém, a marcha nacional de hoje, teve o objetivo de se colocar como uma terceira força nacional, uma alternativa classista dos trabalhadores frente à crise do PT, o aumento da organização da oposição burguesa de direita liderada por Cunha, Temer e Aécio e ao aprofundamento dos cortes nos gastos sociais como o recente de 26 bilhões de Dilma.

Nesta conjuntura, de crise política e econômica, onde quem paga são os trabalhadores, setores da esquerda chamaram este ato, por uma alternativa antigovernista e classista para que a crise política e econômica não seja capitalizada pela oposição de direita ou pelo governismo e o PT. Diversas entidades, correntes e partidos da esquerda compuserem a marcha, dentre elas, a CSP-Conlutas, ANDES, SINASEFE, COBAP, Movimento Mulheres em Luta, ANEL (Assembleia Nacional dos Estudantes-Livre), Sindicato dos Metroviários de SP, MLS, UNIDOS, JUNTOS!, CST, LSR, Vamos à Luta, Unidade Classista, UJC, MSMP, CEDS, FENASPS, PCB, PSTU, Pão e Rosas, MRT entre outros movimentos de moradia, movimento negro e sindicatos.

O que se expressou nas distintas correntes presentes no ato foi um conteúdo político em denúncia aos ajustes do governo e da oposição de direita, além do apoio as lutas em curso dos trabalhadores. Foram blocos de trabalhadores e estudantes como o do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Sindicato dos Correios do Vale do Paraíba, SINTUSP (Sindicato dos Trabalhadores da USP), SINTUFF e setores da Oposição de Esquerda da UNE militantes do PSOL.

Como uma das correntes da esquerda presentes no ato, o MRT, junto ao Pão e Rosas e à Juventude às Ruas, teve um importante bloco com a presença de cerca de 500 companheiros e companheiras trabalhadores de diversas categorias e estudantes. O MRT procurou expressar em suas consignas uma forte denúncia aos ataques que a classe trabalhadora está sofrendo com uma grande faixa que dizia “Ford, GM, Volks e Mercedes, unificar as lutas para vencer!”. E ainda, o MRT, lutou para que a construção de uma terceira força política dos trabalhadores avance, a partir do apoio concreto às lutas neste momento, como a dos metalúrgicos das montadoras e dos trabalhadores dos Correios, numa coordenação ativa das greves em curso, para apoiar todos os setores em luta e que assim, fazer a diferença, como uma força decisiva para a luta de classes nacionalmente.

Como campanha internacional, o MRT, o Pão e Rosas e a Juventude às Ruas, levantou neste ato, a luta por solidariedade aos centenas de milhares de refugiados na Europa que sofrem diariamente com a barbárie da crise migratória, com a denúncia à xenofobia e às prisões nos estados da União Europeia.

Veja abaixo, vídeo e algumas imagens do Bloco do MRT, Pão e Rosas e Juventude às Ruas, que contou com cerca de 500 trabalhadores e estudantes:




Comentários

Deixar Comentário


Destacados del día

Últimas noticias