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INFLAÇÃO BRASIL | Maior inflação e economia encolhendo ainda mais, estas são as previsões para 2015

Os analistas do mercado financeiro aumentaram sua previsão de inflação e elevaram a perspectiva de queda do Produto Interno Bruto (PIB) do país para este ano, segundo revelou nesta segunda-feira o relatório semanal divulgado pelo Banco Central.

terça-feira 28 de abril de 2015 | 00:00

O Boletim Focus, elaborado pela instituição a partir de entrevistas com cerca de cem analistas do mercado, indicou que a inflação para 2015 será de 8,25%, um leve aumento em relação ao 8,23% previsto há uma semana.

Ambos os números coincidem com o cálculo de 8,2% anunciado pelo governo há duas semanas no orçamento enviado ao Congresso para sua aprovação.

No entanto, tanto os números do governo como os do mercado ultrapassam o teto máximo da meta oficial, fixada em 4,5% mais dois pontos percentuais de tolerância (6,5%).

A inflação oficial de março foi de 1,32%, foi a mais alta taxa mensal desde 2003 e a maior para o mês de março do ano desde 1995, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ou seja, desde que o Real existe.

Caso as projeções sejam confirmadas, 2015 terminaria com a maior inflação anual desde 2003, quando o índice alcançou 9,3%.

Em relação ao PIB, a previsão para esta semana passou de uma recessão de 1,03%, calculada oito dias atrás, para um encolhimento de 1,10%, o que em ambos os casos significaria um resultado inédito desde 1990.

Esta é a décima sétima semana seguida em que os analistas diminuem sua previsão do PIB, que em 2014 cresceu 0,1%. Ou seja, a cada semana que passa estão prevendo uma queda maior ainda na economia.

As projeções para 2016 se mantiveram nesta semana em 5,6% para a inflação e de um crescimento de 1%.

Esta situação da economia é ainda mais sentida pelos trabalhadores graças às medidas antipopulares do governo Dilma e governos estaduais comandados pelo PT, PSDB e PMDB, entre outros. Estas medidas diminuem o acesso ao seguro desemprego e outros direitos, bem como tem cortado gastos sociais afetando a saúde e educação.

EFE/Esquerda Diário




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