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DEFESA DA EDUCAÇÃO | MG: estudantes e servidores se mobilizam contra cortes na educação

Estudantes, técnicos administrativos e professores de Minas Gerais se mobilizaram em defesa das universidades públicas que vêm sendo atacadas e do fundo para pesquisadores. Os atos foram realizados por 10 unidades de institutos e do CEFET no estado.

sexta-feira 27 de novembro de 2020 | Edição do dia

Imagem: Reprodução

A pauta são os cortes no financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e a Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). A FAPEMIG, hoje, tem 25% do orçamento de 2016. Foram cortadas cinco mil bolsas de iniciação científica em fevereiro de 2019 e a interrupção de inúmeras pesquisas foram paralisadas. Um atraso enorme ao desenvolvimento da ciência.

Os atos foram realizados nas unidades do Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET) MG em Belo Horizonte, Timóteo, Leopoldina e Araxá, nas unidades do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), em Ouro Preto e Juiz de Fora, na UEMG - campus de Ituiutaba, no IFNMG – campus de Salinas, na Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Minas.

Tanto os centros de ensino federais quanto estaduais sofreram cortes e a mobilização se deu nos dois âmbitos. A precarização da ciência no Brasil é uma pauta da direita e também da extrema direita. As pesquisas científicas poderiam estar voltadas para descobrir métodos rápidos e eficazes de detecção do vírus que fossem amplamente difundidos para a população, mas a prioridade dos governos é cortar para garantir os lucros dos credores da dívida pública.

É preciso lutar por uma ciência que seja do povo, com a estatização de todas as patentes para uso do estado, financiamento irrestrito às pesquisas e à produção pelo estado de todos medicamentos para combater o coronavírus.




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