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DESASTRE EM MINAS GERAIS | MG devastada pela chuva e pela ganância capitalista: os governantes são responsáveis!

Mais uma vez, Minas Gerais enfrenta uma tragédia anunciada: casas inundadas, carros e móveis arrastados e destruídos, desabamentos, árvores caindo, famílias que perdem tudo e ficam desabrigadas.

segunda-feira 20 de janeiro de 2020 | Edição do dia

Ontem, dia 19, Belo Horizonte e Contagem foram palco de destruição e desespero para centenas de famílias com a intensificação da chuva: avenida Tereza Cristina novamente inundada e bloqueada pela nona vez desde outubro, bairro Betânia destruído, Estação de Metrô Eldorado alagada, Feira do Amazonas em Contagem devastada, com os feirantes perdendo todos seus produtos e várias vilas arruinadas na cidade, deixando 203 pessoas desalojadas, como a Vila Barraginha, Vila Frigo Diniz, Vila São Paulo, Jardim Industrial, entre outros.

Desde outubro, dezoito cidades no Estado decretaram Estado de Emergência e 11 mortes foram confirmadas pela destruição causada pela chuva e pela ganância capitalista, já que ao contrário do que possa parecer, não há nada de natural nesses “desastres”.

Apesar do volume de chuvas ser muito alto, a explicação pelos estragos é que nenhum dos governantes se preocupa com o direito da população ter moradia digna: falta um plano de obras públicas nas cidades e nos bairros onde mora a maioria da população. É urgente que esse plano se concretize sob controle dos trabalhadores e suas entidades e moradores das regiões atingidas.

Esse descaso é comum a todos: Zema, Kalil, prefeito de BH e Alex de Freitas, prefeito de Contagem, que continuam pensando a cidade para o lucro dos empresários, enquanto os trabalhadores perdem tudo o que têm.

Enquanto os prefeitos continuam calados, desmascarando toda a demagogia comum nos seus discursos eleitorais, moradores protestam contra essa situação, como ocorreu ontem e hoje, dia 20, na Avenida Tereza Cristina.

foto Estado de Minas

Segundo moradores, o secretário de obras da prefeitura de BH Josué Valadão, esteve no local, assim como a polícia militar, mas não deu nenhuma explicação e garantia de melhorias para a população.

Já Kalil, que ainda não se manifestou dessa vez, em outubro frente às primeiras chuvas intensas disse: “natureza é igual mulher. Você faz qualquer coisa, ela vem depois e lhe vinga”, mostrando que ainda é capaz de usar seu machismo para tirar a sua responsabilidade por toda a situação.

É necessário justamente por não serem casos isolados ou repentinos, a implementação já de um plano de emergência e prevenção para que não sejam os trabalhadores e a população mineira, que continuem pagando inclusive com a vida, por esses fenômenos previsíveis.

O Esquerda Diário se solidariza com as vítimas dessa tragédia capitalista anunciada e se coloca à disposição para utilizar seus recursos para divulgar os protestos contra essa situação e as denúncias dos moradores.




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