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CAMPANHA | Lutemos pra que todo funcionário de alto escalão ganhe igual a um professor

segunda-feira 27 de junho de 2016 | Edição do dia

Todo ano de eleição os trabalhadores assistem com repudio os mesmos políticos prometendo mudanças, mentindo na televisão e falando coisas que sabemos que nunca vão cumprir. O motivo de passarmos raiva a cada ano eleitoral é porque estes políticos que falam muito em período eleitoral são representantes ou fazem parte dos grandes empresários, dos latifundiários e dos banqueiros e quando conseguem se eleger para algum cargo no Estado vão governar para os mesmos.

A grande questão de termos ódio é que o Estado hoje é um comitê de negócios dos grandes empresários, dos banqueiros e dos latifundiários. Este mesmo Estado é um instrumento de opressão de classe contra outra, onde hoje poucas pessoas que controlam grandes empresas, bancos e latifúndios através de um corpo de ‘’funcionários’’ (em outras palavras, políticos da ordem, ministros e juízes) utilizam de seu aparato para poder manter a sua dominação sobre a grande maioria de pessoas.

Estes ‘’funcionários’’ são uma casta de privilegiados que são extremamente necessários para que os grandes empresários, banqueiros e latifundiários mantenha esta dominação. Os privilégios que estes ‘’funcionários’’ possuem, por exemplo, é ter um salário maior e privilégios na qual grande maioria da classe trabalhadora nunca vai possuir. Por isso que os mesmos candidatos concorrem ás eleições, pois fizeram do seu cargo um meio de vida.

Os privilégios que os políticos da ordem, juízes e ministros possuem é só uma parte deste sistema que se coloca contra os trabalhadores e demais setores populares da sociedade. É tarefa dos revolucionários denunciar este sistema de exploração e suborno para os trabalhadores, fazendo experiências concretas com a classe, para poder demonstrar que é mais do que necessário superar o sistema capitalista.

Por isso da importância de termos candidatos que esteja a serviço dos trabalhadores, pois ainda que o estado esteja a serviço dos ricos, é preciso ter deputados, vereadores e senadores para fazer ecoar a voz da insatisfação dos trabalhadores dentro do terreno que a classe inimiga atua. E além da importância de denunciar o sistema, a importância de mostrar propostas concretas que visa questionar este estado de coisas.

Na Argentina, nas eleições de 2010, o operário e dirigente do PTS Raul Godoy que esta na linha de frente da fabrica ocupada de ZANON, foi eleito deputado da província de Neuquen. Ao contrario dos demais políticos, o Raul Godoy não quis viver com um super salário e privilégios de deputado e como alternativa propôs a viver com um salário de professor da rede publica. E o restante de seu salário doava para ajudar impulsionar as lutas dos trabalhadores, os mesmos que ajudaram o eleger.

Nas eleições de 2014, o jovem deputado de Mendoza e militante do PTS, Nicolas Del Caño conseguiu ser quarto candidato mais votado nas eleições da argentina com a proposta de que todo deputado ganhe igual ao um professor.
No ano passado, frente á negativa do governo de Geraldo Alckmin em negociar com os professores da rede estadual que fizeram uma greve de 93 dias, este site conseguiu ter mais de 270 mil acessos levando esta campanha no Brasil.

Frente à crise econômica e política que o país está vivendo, impulsionar com toda força nestas eleições a campanha que todo político ganhe igual a um professor.

O Brasil vive hoje uma grave crise política e econômica onde o que mais vemos são inúmeros escândalos de corrupção vindo de todos os partidos dos ricos e ataques aos trabalhadores e demais setores populares da sociedade. Os cortes, as demissões, a alta inflação e os escândalos de corrupção que já aconteciam com o PT, prometem se intensificar mais com o governo golpista de Temer.

Enquanto planejam seus ataques aos trabalhadores, os políticos e funcionários de alto escalão em meio a crise econômica capitalista continuam com a sua pratica de aumentar o seus super salários e privilégios. O discurso de que os cortes são necessários e de que é preciso apertar o cinto é uma tremenda hipocrisia, pois é um discurso que só para a classe trabalhadora e demais setores populares da sociedade.

No Brasil, sabemos que a educação publica é totalmente negada por todos os governos. O motivo deste descaso se deve por conta de que estes governos preferem defender o lucro dos ricos, ao invés de investir na educação. Para que os ricos aumentem a sua fortuna, os governos sucateiam tanto a escola publica, mas também pagam uma miséria para os professores.

É mais do que necessário nestas eleições fazer uma ampla campanha para que todo político ganhe um salário de professor. É neste espírito que o MRT lança suas pré-candidaturas pelo PSOL.




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