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CRISE DO PT | Lula anuncia candidatura em meio a protestos

O ex presidente esteve nas manchetes desta sexta-feira. Ao mesmo tempo em que declarava a possibilidade de se candidatar em 2018, uma manifestação com o boneco de Lula como presidiário provocou conflito no centro de São Paulo.

sábado 29 de agosto de 2015 | 01:37

Em entrevista a uma rádio no norte de Minas Gerais, Lula declarou que se necessário ele será candidato em 2018: “eu não posso dizer que sou nem que não sou. Eu, sinceramente, espero que tenha outras pessoas para serem candidatas. Uma coisa pode ficar certa. Se a oposição pensa que vai ganhar, que não vai ter disputa e que o PT está acabado, ela pode ficar certa do seguinte: se for necessário, eu vou para a disputa e vou trabalhar para que a oposição não ganhe as eleições”.

Na mesma entrevista, falando sobre a operação lava-jato, Lula mais uma vez repetiu o discurso que utilizou durante o mensalão, que não sabia de nada.

No centro de São Paulo, os grupos de direita como Revoltados Online, faziam sua caravana nacional com o boneco de Lula vestido de presidiário, chamado por eles de “Pixuleko”, quando começou uma confusão entre os manifestantes e defensores de Lula. No meio da confusão, o boneco inflável foi rasgado. Apontada como responsável, a estudante a estudante de direito Emmanuelle Thomazielo, foi hostilizada pelos manifestantes enquanto era levada para a delegacia. Ela nega que tenha sido responsável. Segundo declarações da GCM ao jornal Folha de São Paulo, ela foi levada à delegacia para ser protegida dos manifestantes.

Em Belo Horizonte também a passagem de Lula está provocando conflitos. Esta programada sua participação em um evento da CUT. Na praça Savassi, manifestantes a favor e contra Lula entraram em confronto e a PM interveio com bombas de gás.

Para Marcelo Pablito, diretor do Sintusp, “nessa polarização, que agora começa a se expressar em pequenos conflitos entre militantes da direita e do PT, acaba funcionando como uma cortina de fumaça. Enquanto o PT e a direita brigam nas ruas, no parlamento seus dirigentes dão as mãos para aprovar as medidas de ajustes contra os trabalhadores e o povo.”

Foto: Brazil Photo Press / Agência O Globo




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