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GREVE DOS PROFESSORES RS | Leite propõe absurdo de “pagar” os dias de greve para descontar dos salários seguintes

Em reunião com a direção do CPERS hoje, o governo apresentou a proposta de pagar os dias parados em folha suplementar, porém descontando cerca de 20% dos salários dos servidores nos próximos 6 meses. O desconto dos dias parados é uma medida autoritária de Leite para punir e constranger os grevistas que protagonizaram uma grande luta desde novembro.

quarta-feira 8 de janeiro de 2020 | Edição do dia

A greve veio desde novembro do ano passado demonstrando um enorme rechaço a Leite e seus projetos de atacar o funcionalismo público, deu grandes demonstrações de força contra os ataques. Leite vê a necessidade de atacar ainda mais os professores cortando o ponto dos dias parados, uma medida criminosa para punir uma categoria por protagonizar uma grande luta.

O governo apresentou hoje a proposta de pagar os dias parados em folha suplementar, porém descontando cerca de 20% dos salários dos servidores nos próximos 6 meses, uma proposta que não contempla os professores que querem receber seus salários. Será marcada uma nova assembleia para a categoria discutir esta proposta.

A direção do CPERS e o Comando de Greve foram impotentes contra o corte de ponto, mesmo após o governo ter dado diversas declarações dizendo que cortariam o ponto, não disponibilizaram para a categoria o fundo de greve para que os professores pudessem continuar lutando sem perder seus salários. Chegou ao ponto de mesmo o próprio Leite dizer que o sindicato deveria usar o fundo de greve, não por compaixão à categoria, é claro, mas numa tentativa de conseguir impor seu absurdo corte de ponto. O comitê dos contratados já fez uma exigência pelo fundo de greve, é uma medida necessária para garantir a integridade dos educadores em luta.




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