No aniversário da Revolta de Stonewall e para desespero de Bolsonaro e Damares, o Esquerda Diário junto ao Pão e Rosas e a Faísca promovem live sobre o gênero, sexualidade e marxismo, retomando uma das palavras de ordem de 68: revolução nas ruas, nas casas e nas camas!
segunda-feira 21 de junho de 2021 | Edição do dia
No dia 28 de junho, às 19h, Virgínia Guitzel, Letícia Parks, Luno Pires e Pedro Pequini farão debate babadeiro em live, abordando a questão LGBT e as contribuições contemporâneas e históricas do marxismo revolucionário em defesa da emancipação de gênero e sexual.
Irão abordar as contradições presentes no cotidiano das LGBT, entre ameaças e opressão, a mercantilização dos corpos, a super exploração, os direitos formais conquistados no país que mais assassina travestis no mundo e a existência de uma fina capa de LGBTs que podem usufruir dos direitos conquistados em uma realidade paralela à das LGBTs trabalhadoras.
Contra Bolsonaro, Mourão, Damares e os militares, como organizar a luta das LGBTs para se enfrentar com cada ataque? E como não permitir que nossa luta seja canalizada para vias eleitorais que já traíram as LGBTs, nem se limite a nos dividir ainda mais?
Estes e outros temas serão tratado em mesa composta por:
Virginia Guitzel, estudante de Bacharel em Ciências e Humanidades na Universidade Federal do ABC e trabalhadora da educação na Zona Sul de São Paulo. Também é parte do grupo de mulheres Pão e Rosas e é colunista do Esquerda Diário, onde publica artigos, crônicas e poesias. Participou da elaboração do livro "A precarização tem rosto de mulher" das Edições ISKRA com o texto "Os operários diziam: ’ela veio nos apoiar’", e publicou recentemente o artigo "Notes From Brazil” na inédita coletânea Transgender Marxism no Reino Unido.
Letícia Parks, professora e fundadora do Quilombo Vermelho, luta negra anticapitalista. Co-organizadora dos livros A Revolução e o Negro e Mulheres Negras, Marxismo e apresentadora do programa Falando em Marx e dirigente do Movimento Revolucionário de Trabalhadores
Luno Pires, coordenador do Centro Acadêmico Dionísio na UFRGS, do curso de Teatro, bolsista da UFRGS
E Pedro Pequini, estudante de Letras na USP e estagiário da educação
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