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RIO DE JANEIRO | Juventude começa o ano lutando contra o aumento das passagens

sexta-feira 8 de janeiro de 2016 | 20:42

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Em plena primeira semana de janeiro, mais de 2 mil jovens tomaram importantes avenidas do centro do RJ protestando contra o aumento das passagens.

A juventude iniciou sua concentração na praça da Cinelândia e caminhou até a assembleia legislativa do RJ, e dali até a Central do Brasil. O ato expressava o repúdio de um importante setor da juventude, que encontrou apoio entre a população nas ruas à denúncia do absurdo aumento das passagens. Enquanto o governo do estado prepara o aumento das passagens dos trens, das barcas e do metrô, a prefeitura da capital, também do PMDB, já anuncia o aumento dos ônibus.

Esse aumento ocorre em meio a uma importante crise no estado, com um profundo sucateamento e fechamento de unidades hospitalares, colocando a população em risco. Já ocorreram diversas mortes por falta de atendimento, devido ao corte no orçamento do estado. A crise no estado também leva à precarização nas universidades, com corte de mais de 16% das verbas para a importante universidade estadual do RJ, a UERJ.

A juventude que tomou as ruas hoje protestava contra o aumento das passagens, e denunciando essa crise criada pelas governos, e que é descarregada sobre os jovens e trabalhadores.

O ato contava com centenas de estudantes universitários e secundaristas, além de jovens trabalhadores em geral, e teve a participação de blocos de organizações políticas como o PSTU/ANEL, Vamos à Luta, RUA, Juntos, PCR, MEPR, e a Juventude Às Ruas.

Após o ato já ter sido praticamente dispersado, como sempre, a polícia militar e a guarda civil metropolitana carioca reprimiram brutalmente a manifestação, utilizando inclusive a cavalaria, atacado o direito da juventude expressar seu repúdio nas ruas.

O bloco da Juventude Às Ruas levava a denúncia do aumento, e a exigência da estatização sob controle dos trabalhadores e usuários de todo o sistema de transportes. Sobre essa manifestação, Isabela Santos, coordenadora do Centro Acadêmico de Serviço Social da UERJ, e militante da Juventude Às Ruas, opinou:
“Essa importante manifestação, já em meio à primeira semana de janeiro, mostra o repúdio da juventude a essa absurdo aumento, e à precarizazção que estamos sofrenedo em nosso estado na saúde e na educação. È importante que tomemos o exemplo dos estudantes de São Paulo, e se organize a partir de cada local de estudo, cada universidade e escola, muitas delas tal como a UERJ que estão tendo aula neste momento, para organizar desde a base contra o aumento, e que contribua para criar um grande movimento contra todos os ajustes, seja do prefeito Eduardo Paes, do governador Pezão ou de Dilma.




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