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Saúde privada | Justiça por Samuel: Hapvida é responsável!

No dia 22 de novembro o pequeno Samuel Jefferson Rodrigues, criança negra de apenas 1 ano e 8 meses de idade foi levado pro hospital Hapvida unidade Olinda/PE. Devido a negligência do atendimento, Samuel morreu horas depois.

quinta-feira 23 de dezembro de 2021 | Edição do dia

Imagem: Elane Rodrigues/Acervo pessoal

A negligência da Hapvida com o pequeno Samuel é resultado de uma saúde privada voltada apenas para os lucros, voltada para ganância de grandes corporações que lucram milhões. No dia de sua morte, sua família relatou que havia apenas uma técnica de enfermagem presente para fazer medicamentos e procedimentos prescritos no hospital inteiro.

O Grupo Hapvida, por exemplo, é do empresário Candido Koren de Lima e seu patrimônio líquido é avaliado em 2,9 bilhões de dólares; em 2019 ele entrou pro top 10 bilionários brasileiros.

A morte de Samuel é fruto também de uma política que vem sendo articulada desde o golpe institucional e com o teto de gastos que força a que famílias como a de Samuel busquem planos de saúde mais acessíveis para não ter que enfrentar o sistema público de saúde cada vez mais afetado pela falta de investimentos e precário.

Por conta disso, nos solidarizamos com a família de Samuel e exigimos justiça. Sua família entrou também com uma ação contra a empresa. Essa negligência com a vida do pequeno Samuel mostra também os traços profundos do racismo estrutural onde a vida dos negros não valem nada, ainda mais frente a empresas como a Hapivda que lucra milhões com suor de trabalhadores negros e negras.




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