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CASTA DO JUDICIÁRIO | Juízes não ganham ‘em excesso’, diz Cármen Lúcia, mesmo após aumento para R$ 39 mil

quarta-feira 12 de setembro de 2018 | Edição do dia

Foto: José Cruz / Agência Brasil

Em sua última sessão como presidente do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), a ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou que juízes recebem salários justos. Ela destacou o aumento da transparência dos salários dos magistrados brasileiros nos últimos anos.

“A transparência aumentou até mesmo para que o cidadão soubesse. No que se diz que juízes ganham em excesso, não ganham. E está aí a comprovação pela transferência que foi dada às informações sobre as remunerações de todos nós brasileiros de forma permanente”, afirmou.

A defesa de Cármen Lúcia é um afronte à realidade da maioria dos trabalhadores brasileiros que tem de se sustentar com um salário mínimo de R$ 954, que possivelmente será ajustado para o valor de R$ 998,um aumento de 4,61%. Enquanto isso, somente o salário de um ministro do Supremo, sem contar todos os penduricalhos e benefícios que recebem, é de R$ 33,7 mil, e com o reajuste recém aprovado irá passar para cerca de R$ 39 mil, em um reajuste de 16,38%.

Dessa forma, Cármen Lúcia expõe os interesses da casta privilegiada que representa, em contraposição com a realidade da maioria dos trabalhadores brasileiros. Contra os privilégios dessa casta judiciária que passa por cima do direito dos trabalhadores, até mesmo do direito de decidir em quem votar, é que nós do Esquerda Diário defendemos que todos os juízes sejam eleito tenham cargos revogáveis e ganhem o mesmo salário de uma professora.




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