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intervenção Roraima | Intervenção federal é anunciada Roraima

Temer anunciou nesta sexta uma intervenção negociada com a atual governadora Suely Campos até 31 de dezembro.

sábado 8 de dezembro de 2018 | Edição do dia

Desde o ano passado, quando se escancarou a situação deplorável e desumana do sistema penitenciário no Brasil o estado de Roraima, foi um dos principais palcos de cenas estarrecedoras e massacres nas penitenciárias resultado do completo descaso das autoridades com as vidas de centenas de presos. A saída encontrada pelo governo federal em conjunto com o governo de Roraima é seguir a já fracassada experiência do Rio de Janeiro e seguir com uma nova intervenção que deve se manter até 31 de dezembro quando termina o mandato de Temer e também da governadora Suely Campos.

Segundo as declarações de Temer o interventor nomeado deve ser o governador eleito do PSL, Antonio Denarium, que assumirá o governo integralmente até sua posse no dia 1 de janeiro.

"Tentamos os mais variados meios [...]. Não encontramos nenhuma saída legal para tanto, daí porque eu, ainda pouco tempo atrás, falei com a senhora governadora e disse que a única hipótese para solucionar esta questão, especialmente aquela de natureza salarial, seria decretar a intervenção até a posse, naturalmente, do novo governador, ou seja, até 31 de dezembro” declarou Temer e ainda acrescentou: “Fiz com a senhora governadora uma espécie de intervenção negociada. Ela acedeu a esta fórmula, concordou com esta fórmula, acha que de fato a situação está se complicando no estado de Roraima e que a melhor solução seria precisamente essa”.

Soma-se a esta situação a grave crise econômica e política pela qual passa a Venezuela e que causou uma onda migratória de milhares de venezuelanos para o Brasil, vindos principalmente da fronteira com Roraima, ocasião na qual a própria governadora Suely Campos pediu ao STF fechamento das fronteiras demonstrando uma atitude anti-humanitária.

A experiência da intervenção federal no Rio de Janeiro mostra claramente o caráter repressivo do Estado contra os trabalhadores e o povo pobre onde os abusos e a brutal violência é a resposta para as mazelas criadas pelo próprio capitalismo.




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