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domingo 15 de novembro de 2015 | 13:05

Ao sair de casa, rumo à assembléia de votação sobre o rumo da greve dos petroleiros na REDUC, não fazia idéia do que poderia vir a acontecer. Apesar de o sindicato indicar e quase impor sua vontade de encerrar a greve, os argumentos dos petroleiros,indignados ganharam força ao sentir que seus representantes pareciam ter encerrado a luta da categoria sem ao menos nos ouvir. Quando os argumentos a favor da greve se mostraram fortes, cheios de sentimentos pelo coletivo, dotados de uma consciência, política filantrópica, não apenas inflamou a vontade de permanecer na greve como deu vida aqueles que se achavam pequenos demais para fazer a diferença assim como eu.

Juntos, pudemos ter o sentimento de que, naquele momento, ninguém poderia decidir nada por nós. Ao fim da contagem da votação, o brado de vitória - "a greve continua" pôde ser ouvido em todos os cantos do Brasil. Não pela amplitude sonora, mas sim pelo ecoar do sentimento de uma categoria unida, consciente e decidida a não deixar nenhum ferido na batalha para trás.

Me orgulho de estar escrevendo uma história de democracia legítima em um país aonde a corrupção aparenta estar no DNA da nação. Nem tudo está perdido e faço minhas palavras as do texto abaixo:

"A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido e não na vitória propriamente dita.
Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova."
(Mahatma Gandhi).




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