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PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRÁS | Governo quer vender a Eletrobrás ao máximo possível de capital estrangeiro

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, reforçou ontem que a intenção do governo ao privatizar a Eletrobrás é a de manter as ações da companhia de forma pulverizada.

segunda-feira 4 de setembro de 2017 | Edição do dia

Para evitar que a estatal fique concentrada na mão de estrangeiros, um dos temas estudados pelo governo atualmente é o de criar uma cota para a aquisição de parte da empresa. "Estamos pensando em limitar com um porcentual de participação máxima", disse ao Broadcast o ministro. O formato final de como será a operação deverá ser conhecido até, no máximo, dia 20, de acordo com ele.

Coelho Filho esteve em Pequim até a noite de ontem, onde participou de eventos ligados a um road show promovido pelo governo brasileiro para atrair investimentos chineses para o País. Ou seja, um evento todo feito com o objetivo de convencer os chineses a comprar o Brasil. Ele negou que o governo estaria entregando a Eletrobrás "de bandeja" para os chineses. Esse movimento todo em torno da estatal, segundo ele, é justamente para não entregar a operação diretamente para um país específico.

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"Se pegarmos as usinas que estão cotizadas e levarmos a leilão, quem vai ficar com elas certamente será um grupo estrangeiro, mas se a Eletrobrás ficar com elas, e é para isso que estamos trabalhando, os estrangeiros podem até ter um pedaço da empresa, mas o governo vai ser um dos grandes acionistas. A movimentação é para proteger do capital estrangeiro", disse. O governo pretender dar à estatal o direito de ficar com as usinas. Para exercer o direito, terá de pagar ao governo uma outorga.

Assim, o governo tenta algumas manobras para tentar fazer com que seu leilão do país não pareça tão entreguista ao capital estrangeiro quanto realmente é. Mas a realidade é que, com a dificuldade de se fazer aprovar o quanto antes a reforma da previdência e a iminência de uma nova denúncia contra Temer, o golpista traça planos para vender o país ao capital estrangeiro o mais rápido possível, aumentando assim a submissão aos imperialistas e o lucro dos empresários, motivos pelos quais ele se encontra na cadeira da presidência.

Com informações da Agência Estado.

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