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RIO GRANDE DO SUL | Governo Sartori anuncia fechamento de seis escolas em Porto Alegre

Mais um ataque do governo Sartori no RS: após fechar 2 mil turmas em 2017, o governador (PMDB) anuncia o fechamento de 6 escolas, prejudicando centenas de alunos e famílias.

sexta-feira 19 de janeiro de 2018 | Edição do dia

O secretário de educação do governo Sartori, do Rio Grande do Sul , Ronald Krummenauer, anunciou hoje para a Zero Horao fechamento de seis escolas estaduais em Porto Alegre. No ano passado o governo Sartori já havia fechado mais de 2 mil turmas em escolas estaduais por todo o estado. Trata-se de mais uma medida de ataque à educação pública, beneficiando a iniciativa privada e caminhando em direção à municipalização do ensino sem aumento proporcional no investimento.

As escolas na mira de Sartori são: Alberto Bins (141 alunos, no Bairro Santa Tereza), Benjamin Constant (38 alunos, no São João), Doutor Miguel Tostes (72 alunos, em Ipanema), Marechal Mallet (66 alunos, na Vila Jardim) e Oswaldo Aranha (87 alunos, na Vila Ipiranga). A maioria fica localizada na Zona Norte da cidade.

A justificativa para o fechamento dessas seis escolas, de acordo com o governo, é a de que as matrículas diminuíram no último período. Enquanto escolas são fechadas integralmente, outras encontram turnos sendo fechados, como é o caso da Costa e Silva e da Dom Pedro I, ambas na capital. Os professores e a comunidade escolar da Costa e Silva já vinham se opondo ao fechamento do turno da tarde, que atende o ensino fundamental.

O destino dos prédios das escolas fechadas está indefinido, mas podem ser vendidos, repassados a outros órgãos ou até mesmo à prefeitura.

Ainda segundo o governo, também não está descartado o fechamento de ainda mais turmas este ano no estado gaúcho. A SEDUC estima fechar novamente mais 2 mil turmas.

Trata-se de uma série de medidas do governo estadual que aprofunda o sucateamento da educação pública, beneficiando as escolas privadas que vão lucrar ainda mais com o possível deslocamento de alunos cujas famílias podem pagar e inflar o sistema de ensino municipal. O problema da municipalização é, dentre vários, o não acompanhamento do devido investimento. Ou seja, ampliam-se as vagas mas o dinheiro é o mesmo. Após parcelar e atrasar o salário dos educadores durante meses, fechar turmas, atacar os serviços públicos, planejar a venda de estatais e tantos outros ataques, agora Sartori inicia 2018 com este ataque gigantesco às comunidades escolares. Quem sai perdendo é a educação e a população gaúcha como um todo.




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