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Desmatamento | Governo Bolsonaro produz aumento de 79% na destruição em áreas de proteção da Amazônia

Especialistas divulgam análise que mostra o aumento da devastação nas áreas que deveriam ser protegidas na Amazônia.

quarta-feira 22 de dezembro de 2021 | Edição do dia

Foto: Agência Brasil

A alta de 79% é referente ao desmatamento realizado em todos os tipos de Unidades de Conservação (UCs), sejam federais, estaduais ou municipais, além de terras indígenas da Amazônia, nos estados do Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Amapá, Tocantins, Mato Grosso, Maranhão e Acre.

A análise foi feita por especialistas do Instituto Socioambiental (ISA) e os dados foram extraídos do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), base do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), considerada a mais precisa para medir as taxas anuais. No mês passado, novembro, o governo já havia anunciado uma alta geral de destruição: 22% em todo o bioma da Amazônia em comparação com o ano anterior.

O estudo comparou os índices de desmatamento nos anos de 2019 a 2021 com os anos de 2016 a 2018, para chegar a taxa de 79% de aumento na devastação em Unidades de Conservação e terras indígenas, justamente aquelas que deveriam ser as mais protegidas.

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Entre as 334 UCs federais, 14 representam 90% da perda de vegetação. Dez delas estão no Pará. Um exemplo é a Floresta Nacional do Jamanxim, que está no sudoeste do estado, teve a maior área afetada e apresentou uma alta de 54% na taxa de desmatamento em comparação com o ano passado.

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Em relação a região amazônica, Bolsonaro e seus ministros continuam "passando a boiada" e governam exclusivamente para garantir o lucro exorbitante do agronegócio e com isso permitir a devastação ambiental, afrouxando e extinguindo leis que já não eram suficientes para pensar o aumento da preservação.

E ainda: Por uma luta anticapitalista contra Bolsonaro e o agronegócio que destroem nossas florestas




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