Em conjunto, governadores entram contra pedido de fila única tinha sido feito pelo PSOL, mostrando seu desejo em defender os monopólios de saúde.
segunda-feira 11 de maio de 2020 | Edição do dia
O tempo passa e as máscaras caem. No início da pandemia, frente ao negacionismo de Bolsonaro, os governadores e o STF tentaram se posicionar como "sensatos e defensores da vida". No entanto, conforme o tempo passa e a situação se agudiza.
Após terem tomado como única medida pro combate à pandemia o isolamento social, sem testes, viram seus casos explodir. Sem terem aumentado os investimentos em saúde, os leitos começaram a ficar lotados.
Frente a isso o PSOL entrou com um pedido no STF para uma fila única de leitos do SUS e privados para o Covid-19, uma medida elementar. No entanto, o STF, mostrando seu compromisso com o lucro dos capitalistas, negou o pedido. Após isso, o PSOL recorreu. Dessa vez, foram os governadores dos 26 estados e do DF que foram correndo contra a proposta. Divulgaram uma carta em que afirmam que é necessário manter a "autonomia dos estados" e que cada lugar tem sua particularidade.
Ou seja, mostram como seus compromissos com os barões da saúde e não com a vida dos trabalhadores. Inclusive os governadores do PT, PCdoB e PSB. Por isso, não podemos nutrir nenhuma confiança nos governadores como oposição ao Bolsonaro, é necessário lutar urgentemente pela estatização do serviço de saúde privado, sob controle dos trabalhadores
Ver também: Porque a saúde deve ser um sistema único e controlado pelos trabalhadores?
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