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Com a chegada da semana da visibilidade, reacende e dá mais força às discussões acerca de todos os tópicos que permeiam as identidades trans. O debate normalmente foca, com razão, os setores mais oprimidos: as travestis e mulheres trans.

sexta-feira 29 de janeiro de 2016 | 09:28

Porém ser humano é um ser plural, marcado por diferenças, e isso se estende para suas identidades e infelizmente o debate não cerceia as outras possibilidades existentes. As mais comuns e faladas são as binárias: homem e mulher; porém outras identidades são deixadas de lado: identidades não-binárias. O apagamento dessas outras identidades ocorre muito, inclusive de uma dessas identidades, a gênero fluido.

Assim como mencionado anteriormente, a sutileza com que essa (gênero fluido) identidade se dá é extremamente pessoal. O gênero fluido se dá pela identificação com os gêneros binários de maneira intermitente, ou seja, a pessoa flutua entre esses dois gêneros ou assume um desses gêneros por determinado tempo. O tempo, intensidade e maneira que essas relações se dão continuam sendo pessoais, inclusive a expressão.

Parte das críticas a essa identidade é o fato de ser um tanto abstrata e servir de terreno fértil para opressão machista. O debate de opressão deve existir acerca de qualquer identidade trans posta, não excluindo a fluida. Comportamentos opressores devem ser desencorajados e um empoderamento deve ser feito, assim como TODO SER HUMANO. Devemos lembrar também que se trata de um setor oprimido por não pertencer à cisnormatividade e, em esmagadora maioria, à heteronormatividade social.




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