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FUTEBOL | Gaviões da Fiel indica que agressão sofrida por dirigentes seja retaliação a manifestações

Gaviões afirmam ainda que já passaram por momentos piores em sua história e que nos tempos de mídia independente e democracia de informação a luta continuará, contra os ditadores do futebol, em prol de um futebol verdadeiramente popular.

sexta-feira 4 de março de 2016 | 07:45

CONFIRA NA ÍNTEGRA A NOTA DOS GAVIÕES DA FIEL

Na tarde da última quinta-feira (2), o presidente e o primeiro secretário dos Gaviões da Fiel foram atacados covardemente, logo após uma reunião com o promotor Paulo Castilho no fórum da Barra Funda. Além dos Gaviões, outras duas torcidas de São Paulo também estavam presentes.

O fato ocorreu no estacionamento de um supermercado, em frente ao Complexo Judiciário Ministro Mário Guimarães. Rodrigo Fonseca quebrou o braço, enquanto Cristiano teve o rosto levemente ralado e o dedo indicador quebrado. Apesar disso, os dois passam bem.

E embora a imprensa e o próprio promotor Paulo Castilho estejam sugerindo um ataque realizado por outra torcida, desconfiamos de tal hipótese.

Os motivos para tal desconfiança não deve ser mistério para ninguém. Assumimos uma declarada guerra ideológica com setores da sociedade que, apoiados no conservadorismo, não estão acostumadas com a contestação.

Se em 1969, quando fomos fundados travando uma luta contra Wadih Helú, ex-presidente compromissado com a ditadura militar, fomos repreendidos por capangas, não nos espantaria se a tentativa de repressão fosse implementada novamente, nos tempos atuais.

A quem possa interessar, os Gaviões da Fiel Torcida reafirma seu compromisso com a luta em prol de um futebol verdadeiramente popular, não aceitando, de forma alguma, qualquer tipo de intimidação moral ou até mesmo física, caso seja esse o caso.

Às autoridades, nos colocamos (como sempre) à disposição dos devidos esclarecimentos sobre os eventos recentes.

Aos torcedores (todos eles), deixamos claro que nossa luta continuará, custe o que custar, pois se nossa história não foi interrompida nos tempos obscuros de pau de arara, não será interrompida nos tempos de mídia independente e democracia de informação.

Contra todo ditador que no futebol quiser lotar, os Gaviões continuarão a reivindicar.




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