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MOBILIZAÇÃO CONTRA DESMONTE | Forte piquete na prefeitura da USP com apoio estudantil avança na luta contra ameaças da reitoria

Trabalhadores ameaçados de transferência, corte de salários e demissões se unificam em defesa da universidade pública

segunda-feira 5 de outubro de 2015 | 19:23

Como parte dos efeitos do que está ficando conhecido como “desmonte da USP”, o reitor Marco Antonio Zago ordenou a transferência de quase metade dos funcionários de uma das unidades mais importantes e tradicionais na luta dos trabalhadores do campus: a prefeitura da USP. Os trabalhadores tem respondido a essa situação desde a semana passada com uma greve nessa unidade e mobilização em outros setores, tendo feito um forte piquete nesta segunda-feira.

Após uma tentativa de negociação na qual a reitoria não apresentou nenhuma resposta, e manteve a ameaça das transferências dos funcionários (o que prepara demissões), além do corte de salário dos dias parados – o que configuraria um desrespeito ao direito de greve -, os trabalhadores vieram buscando mais apoios e a luta tem crescido.

Após os trabalhadores impulsionarem essa luta na semana passada, eles se dirigiram aos estudantes com passagens em salas de aula, uma carta e intervenções no Congresso dos Estudantes, chamando à unificação na luta como contra o “desmonte”, que também tem cortado bolsas dos estudantes, aumentado a precarização docente, comprometido os cursos de graduação e a pesquisa na universidade. Os estudantes responderam aprovando uma paralisação também no dia 15, e se somando ao forte piquete de hoje.

Comentando a luta nessa manhã, o diretor do Sintusp Claudionor Brandão comentou que “o apoio que recebemos dos estudantes, do DCE e distintos CAs, além de trabalhadores de diversas unidades da USP e de outras categorias tem fortalecido enormemente a luta dos trabalhadores. Amanhã às 10h está marcada negociação, e realizaremos novo ato para exigir que ela ocorra e que sejam atendidas nossas reivindicações, contra a intransigência da reitoria, como uma primeira luta, parte da guerra em defesa da universidade pública, que deve desembocar numa forte paralisação no próximo dia 15”

Veja chamado de Yuna, trabalhadora da prefeitura, para o ato em defesa dos trabalhadores e pela negociação amanhã:




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