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Folha de SP destaca PTS e Frente de Esquerda como fenômeno emergente na América Latina

segunda-feira 28 de agosto de 2017 | Edição do dia

Em uma matéria publicada em sua edição de domingo, a Folha de São Paulo citou como parte dos principais fenômenos políticos na América-latina, o Partido dos Trabalhadores Socialistas e a Frente de Esquerda e dos Trabalhadores (FIT, pela sigla em espanhol), da Argentina.

FOTO: Reprodução Folha de São Paulo/ Fonte: http://bit.ly/2xr03uG

Colocando ao lado da Frente Ampla do Chile, uma frente que se destaca à esquerda tendo mais espectro político no Chile do que o PSOL no Brasil, a reportagem cita a FIT Argentina como a novidade Argentina, dizendo que "obteve um desemprenho 30% melhor nas últimas primárias em relação à eleição de 2015". As "primárias" na Argentina são um mecanismo de exclusão da esquerda e dos trabalhadores, uma pré-eleição que exige ao menos 1,5% dos votos para se poder ser candidato na eleição de fato.

A matéria ainda cita um diferencial entre a FIT e os outros fenômenos de esquerda, dizendo que tiveram este resultado "fazendo a crítica tanto às políticas de ajuste de Macri quanto à corrupção do kirchnerismo", citando como referentes Nicolás Del Caño e Myriam Bregman do Partido de Trabalhadores Socialistas, organização irmã do MRT na Argentina.

FOTO: Reprodução Folha de São Paulo/ Fonte: http://bit.ly/2xr03uG

Myriam Bregman foi entrevistada pela Folha, e declarou que "há uma demanda dos trabalhadores de indústrias, dos jovens operários, que já não são mais respondidas pelos sindicatos tradicionais. Aí está uma fonte de nosso avanço."

A FIT e o PTS são produto de uma nova tradição na esquerda mundial, por exemplo seus principais expoentes como Myriam Bregman e Nicolás Del Caño participado das principais lutas dos trabalhadores e da juventude. A mais recente, da fábrica PepsiCo que fechou suas portas demitindo 300 trabalhadores. A luta destes trabalhadores pelos seus postos de trabalhado contra patronal imperialista, amplamente divulgada através do Esquerda Diário, causou tanto transtorno ao governo Macri que este desistiu de colocar em prática a reforma trabalhista na Argentina.




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