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Ex-diretor de estatal paulista ligado a Serra e ao PSDB esconde R$ 113 milhões em paraíso fiscal

Ex-diretor da Dersa entre 2007 e 2010 é investigado em relação a irregularidades nas obras do Rodoanel.

quinta-feira 22 de fevereiro de 2018 | Edição do dia

Segundo decisão judicial de outubro do ano passado, cujo sigilo foi quebrado recentemente, Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da Dersa durante o governo Serra (2007-2010) mantinha contas na Suíça, no total de 35 milhões de francos suíços, o equivalente a R$ 113 milhões. O dinheiro estava escondido sob o nome de uma empresa de fachada com sede no Panamá. O dinheiro já foi transferido para um banco de outro paraíso fiscal, as Bahamas.

As informações vêm da decisão assinada pela juíza federal Maria Isabel do Prado, do Tribunal Regional Federal da 3ª região, em São Paulo. O ex-diretor teria também, segundo o documento, realizado transações de mais de R$ 2,5 milhões, incompatíveis com seu patrimônio declarado e também manipulado suas declarações para reduzir seu patrimônio e esconder o aumento de seus bens.

As investigações sobre Paulo Vieira de Souza estão ligadas a denúncias sobre irregularidades e esquemas de corrupção nas obras do Rodoanel durante a gestão de José Serra como governador do estado de São Paulo. Seus advogados tentam anular a investigação que tramita em São Paulo, pois alegam já serem parte do inquérito contra Serra no STF. Esse inquérito tem como relator Gilmar Mendes, e caminha para arquivamento a pedido da Procuradora Geral da República, Raquel Dodge.




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