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CASO BOLSONARO | Ex-assessor de Flávio Bolsonaro alega questões medicas para faltar a depoimento ao MP

O ex-motorista do atual deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL) Fabrício José Carlos Queiroz, não compareceu ao depoimento no Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro, a defesa de Queiroz disse que não teve tempo de analisar os autos de investigação e que o ex-assessor teria tido uma crise de saúde.

quarta-feira 19 de dezembro de 2018 | Edição do dia

Os advogados de Fabrício Queiroz solicitaram cópias dos documentos além de terem justificados a sua ausência de Fabrício ao órgão por conta de uma “inesperada crise de saúde”. O depoimento foi remarcado pela Procuradoria Geral de justiça para a sexta-feira, a partir das 14h

O motorista de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz está sendo investigado pelo COAF - Conselho de Controle de Atividades Financeiras, por movimentações financeiras suspeitas em benéfico a família Bolsonaro, no valor de R$1,2 milhão, inclusive o motorista de acordo com o documento repassou R$ 24 mil para Michele Bolsonaro esposa de Jair Bolsonaro.

Com todos esses escândalos o Juiz Sérgio Moro acredita piamente na história do "empréstimo" não declarado por Bolsonaro, enquanto diz que quem precisa dar esclarecimentos é o motorista (mesma coisa que o vice Mourão enfatiza). Mas o silêncio prolongado vira cúmplice das explicações duvidosas de Bolsonaro.

Ao longo desses anos de Lava-Jato não só não combateram a corrupção, mas conduziram as eleições para que o Bolsonaro fosse eleito, trocando um esquema de corrupção mais "petista" e de alguns setores da velha direita, o MDB, para por no lugar novos esquemas com os novos e velhos nomes da extrema-direita (de Onyx Lorenzoni ao filho do presidente).

É certamente a primeira crise importante do governo Bolsonaro, que se ve obrigado a negociar com os partidos para aprovar nada menos que a Reforma da Previdência. Não há acordo que não passe pelo velho toma lá da cá que ele prometeu abolir. Essa pressão sobre sua família é a maneira de demonstrar que o golpismo do judiciário não passará seus poderes facilmente para o autoritarismo no Executivo, mas subordiná-lo a realização das reformas contra os trabalhadores, atacando os seus sindicatos e entidades de base (uma das atribuições do ministério de Moro: registro sindical).

Não podemos ter nenhuma ilusão no judiciário que treinado nos EUA está a serviço de ajudar os políticos a esmagarem os trabalhadores. Que os juízes sejam eleitos e revogáveis a qualquer momento e recebam o mesmo salário que uma professora, abolindo suas verbas auxiliares, e que os crimes de corrupção sejam julgados por júri popular.




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